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O que é a ressonância magnética e para que ela serve?

Saiba como funciona o exame que usa uma máquina de ponta para encontrar de tumores a lesões ortopédicas – e tem poucas contraindicações

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 3 abr 2023, 14h39 - Publicado em 5 jan 2018, 14h44

A ressonância magnética é um exame de diagnóstico por imagem usado para identificar e acompanhar diversas condições de saúde.

Ele é feito por meio de uma máquina com um grande ímã, que interage com nosso corpo por meio de campos magnéticos e pulsos de radiofrequência.

Assim, cria imagens em alta definição em três planos: horizontal, vertical e com o corpo dividido em camadas. Até por não emitir radiação e ser bem completo, o exame tem um custo relativamente alto.

Para que serve a ressonância magnética

Para a pesquisa e análise de doenças neurológicas, ortopédicas, abdominais, cervicais e cardíacas. Veja alguns exemplos:

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  • Lesões em cartilagens e músculos, como tendinites, lesões de ligamento e hérnias de disco
  • Esclerose múltipla
  • Câncer
  • Infartos
  • Fraturas
  • Infecções

Além disso, os neurologistas o solicitam para esmiuçar melhor problemas como o Alzheimer, atrofias e lesões nos vasos sanguíneos cerebrais (que podem indicar um AVC).

Como é feito

Em primeiro lugar, é preciso tirar quaisquer itens de metal, tais como:

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  • Brincos
  • Botões
  • Zíper
  • Aparelhos móveis

Depois, a pessoa deita em uma maca e a parte do corpo a ser estudada é coberta por um aparelho chamado bobina, que potencializa o efeito do campo magnético e melhora a qualidade da imagem.

Em seguida, a cama desliza para dentro de um grande tubo, e o paciente deve ficar parado até que o teste acabe para o resultado não sair prejudicado.

Como uma pequena movimentação pode comprometer o exame, os especialistas às vezes imobilizam certas regiões corporais.

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Há casos em que deve ser utilizado contraste intravenoso para ressaltar lesões e doenças.

Resultados

Em linhas gerais, os médicos usam as imagens em alta definição e a distinção das cores presentes no exame para analisar em detalhes eventuais anormalidades.

Por meio de um software, é possível alterar padrões e perspectivas de visualização para chegar a um diagnóstico ainda mais preciso.

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Periodicidade

Por se tratar de um exame que não utiliza de radiação ionizante, diferente do raio x e da tomografia, não há contraindicação relacionada à quantidade de ressonâncias magnéticas que um paciente pode fazer.

Mas ela costuma ser pedida somente quando há alguma suspeita – e não como parte de um screening preventivo.

Principais cuidados e contraindicações

Como a ressonância produz um campo magnético muito forte, é preciso se certificar que nenhum objeto metálico esteja por perto durante o procedimento, mesmo que seja um singelo grampo de cabelo.

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Portadores de marcapassos, cateteres e outros dispositivos implantáveis não devem fazer o exame.

Para eles, aliás, é perigoso se submeter ao magnetismo do aparelho. Até mesmo tatuagens devem ser avaliadas antes que o paciente seja submetido à ressonância, porque algumas tintas contêm ferro.

Por último, pessoas claustrofóbicas ou que sofram de doenças que as impeçam de permanecer quietas também podem abalar os resultados. Em alguns casos, a sedação é necessária.

Fontes: Fábio Porto, neurologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Marcio Garcia, radiologista do Grupo Lavoisier, e Roberto Rached, fisiatra do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

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