Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Remédio inovador para hepatite C é aprovado pela Anvisa

Acaba de chegar ao país o primeiro tratamento que envolve apenas um comprimido diário contra essa infecção no fígado

Por Giovana Feix
Atualizado em 28 jul 2018, 10h06 - Publicado em 6 dez 2017, 11h43

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou na última segunda-feira (4 de dezembro) a comercialização no Brasil de um medicamento inovador para a hepatite C em adultos. Assim como a geração mais recente de remédios com esse fim, o chamado Harvoni, da farmacêutica Gilead Sciences, garante uma taxa de cura de mais de 95%.

Mas sua maior novidade tem a ver com a comodidade dos pacientes. Trata-se, afinal de contas, do primeiro tratamento de comprimido único diário para as infecções causadas pelo genótipo 1 dessa doença, que acomete 70% dos pacientes.

Para ser mais exato, uma vez diagnosticada a enfermidade, o indivíduo tomaria uma cápsula por dia de oito a 12 semanas – em casos específicos, esse prazo pode dobrar. Os outros tratamentos disponíveis exigem a ingestão de mais remédios, o que complicaria a adesão.

A empresa responsável pelo produto alega que outro diferencial seria a possibilidade de encurtar o número de dias engolindo a medicação em sujeitos não tratados anteriormente, sem cirrose e com carga viral baixa. Antes de desembarcar no Brasil, o remédio já estava presente em mais de 70 países e, segundo a Gilead, é atualmente o mais utilizado no mundo como terapia para a hepatite C.

Sobre a hepatite C

Estamos falando de uma infecção viral que se ataca principalmente o fígado. Silenciosa, não apresenta sintomas em cerca de 80% dos casos, mas pode gerar verdadeiros estragos no órgão a longo prazo. A hepatite C aumenta o risco de o paciente desenvolver cirrose e até mesmo câncer. Fora que pode prejudicar outros cantos do corpo.

Daí a importância de, principalmente a partir de 40 anos, solicitar exames que identifiquem a presença ou não do vírus no organismo, conforme explica Edison Parise, presidente do Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig).

A transmissão desse mal acontece através do contato com sangue infectado – principalmente por meio de objetos como seringas, agulhas e ferramentas de manicure não esterilizados. É possível que o vírus da hepatite C se espalhe pelo sexo, mas isso é incomum. De qualquer forma, melhor prevenir do que remediar.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.