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Quem teve chikungunya pode engravidar?

O medo de que o chikungunya afete os bebês preocupa mulheres que desejam ficar grávidas. Isso faz sentido? E a infecção durante a gestação é um risco?

Por Maria Tereza Santos
Atualizado em 8 Maio 2023, 18h26 - Publicado em 14 dez 2018, 10h05

Mulheres que sofreram com o chikungunya no passado podem engravidar. Não existem relatos na literatura científica de que uma paciente infectada antes da gravidez tenha um risco maior de dar à luz um filho com malformação ou doenças congênitas.

De onde vem esse medo então? É que o chikungunya tem potencial para deixar dores nas articulações e outras sequelas que duram meses ou até anos no paciente. Só que, mesmo nessas situações, uma futura gestação não será afetada.

O cenário, no entanto, é um pouco diferente quando a doença dá as caras ao longo da gestação.

A infecção do chikungunya durante a gravidez causa problemas?

Depende. De acordo com a reumatologista Claudia Marques, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), se a picada do mosquito ocorrer nos três primeiros meses da gestação, é possível que o pequeno nasça com doenças congênitas.

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Mas isso não é exclusividade do chikungunya. “Toda infecção viral que acontece no momento de desenvolvimento do feto pode trazer complicações”, justifica a médica.

Ainda assim, tenha em mente que a invasão de vírus e bactérias na gestação não é sinônimo de problemas no bebê ou na mãe. O importante é procurar auxílio médico para lidar com eventuais infecções – e nunca tomar remédios sem orientação profissional.

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Além disso, Claudia alerta que, se a mulher pegar chikungunya próximo ao nascimento, existe o risco de seu filho ser acometido pelo vírus. “Nesse caso, a transmissão acontece na hora do parto”, afirma.

Infelizmente, a infecção no bebê tende a ser mais grave. “O tratamento vai depender dos sintomas. Em geral, são adotadas medidas de suporte na UTI”, informa a especialista. “Idealmente, todas as grávidas devem se proteger o tempo todo”, orienta Claudia.

Se for o seu caso, tome as medidas de prevenção necessárias: elimine focos de proliferação do Aedes aegypti, instale mosquiteiros nas portas e janelas e não esqueça do repelente.

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