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O que é periodontite: sintomas, causas, tratamento e prevenção

A inflamação na gengiva provocada pela gengivite abre as portas para a periodontite. Saiba como identificar, evitar e tratar essa doença bucal

Por Goretti Tenorio e Chloé Pinheiro
Atualizado em 26 nov 2020, 12h43 - Publicado em 7 jan 2020, 17h58

A periodontite, ou doença periodontal, é o estágio mais avançado da gengivite, que geralmente vem de uma higiene bucal inadequada. Mau hálito, sangramentos na boca, escurecimento da gengiva estão entre os sintomas. Para tratar o problema, o dentista chega a usar anti-inflamatórios, antibióticos e até pequenas cirurgias. Conheça seus detalhes abaixo:

Como surge a periodontite

Após anos de gengiva inflamada (resultado da gengivite), os danos se estendem para o periodonto, tecido que fica entre os dentes e a mandíbula. Com isso, o dente vai perdendo o suporte e uma hora cai. Detalhe: esse transtorno só costuma trazer dor quando está em fase avançada, o que dificulta seu diagnóstico.

Para piorar, as bactérias e substâncias inflamatórias que desencadeiam a periodontite podem parar na corrente sanguínea. Aí, provocam uma série de encrencas pelo corpo.

Há, por exemplo, uma associação entre periodontite e infarto. Também se estuda sua ligação com certos tipos de câncer.

Mulheres são mais propensas a desenvolver a enfermidade porque a gengiva feminina está sujeita a variações hormonais do ciclo menstrual, da gravidez, da menopausa…

Esse sobe-e-desce de hormônios interfere, entre outras coisas, na intensidade de processos inflamatórios, como o da periodontite.

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Sintomas e sinais

  • Mau hálito
  • Inflamação gengival
  • Sangramentos na boca (especialmente durante a escovação)
  • Gengivas com cor mais escura
  • Dores

Causas e fatores de risco da periodontite

  • Gengivite
  • Obesidade
  • Histórico familiar
  • Tabagismo
  • Medicamentos que reduzem a produção de saliva
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
  • Doenças que afetam o sistema imunológico, como a aids
  • Diabetes
  • Alterações hormonais

Como prevenir

A regra básica é marcar visitas regulares ao dentista — a frequência exata varia de pessoa para pessoa. Esse profissional flagra uma eventual gengivite nos seus primeiros passos, antes que evolua para a periodontite.

E, claro, não dá para se esquecer da higiene bucal. O uso de escova de dente e fio dental após cada refeição impede que as bactérias fixem moradia na gengiva.

O diagnóstico

Ele é feito no consultório. O dentista avalia o estado das gengivas, verifica se há sangramentos e pergunta sobre outros sintomas.

Entretanto, como a periodontite não acarreta dor em suas fases iniciais e muitas pessoas não visitam o odontologista, o diagnóstico tende a ser firmado tardiamente. Nessas situações, é preciso complementar a análise clínica com radiografias que medem a perda óssea.

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Eventualmente, o especialista recorre até a uma sonda para checar a profundidade das cavidades na gengiva.

O tratamento da peridontite

Além de uma limpeza minuciosa no consultório, o dentista pode receitar anti-inflamatórios, antibióticos e bochechos com enxaguantes bucais antissépticos. Algumas vezes, é necessário fazer uma pequena cirurgia para higienizar as áreas mais prejudicadas da gengiva e do osso.

Infelizmente, o tratamento só controla o avanço da doença. Tecidos degenerados dificilmente são reconstruídos.

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