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Para maioria dos brasileiros, zika é a doença mais grave entre as transmitidas pelo Aedes aegypti

Pesquisa traz dados sobre o comportamento e o pensamento dos brasileiros frente ao mosquito que vem perturbando a vida da população

Por Karolina Bergamo
Atualizado em 26 out 2016, 10h01 - Publicado em 31 mar 2016, 14h50

Levantamento realizado pela Opinion Box, uma plataforma de pesquisa digital, mostrou que, para 68% das pessoas, o zika vírus é o problema mais alarmante entre os provocados pelo mosquito Aedes aegypti. Dengue e a febre chikungunya empatam em segundo lugar, com 16% cada. Está aí um dado curioso, uma vez que, antes da associação com os casos de microcefalia, o zika era encarado como uma “dengue mais leve”. 

Para chegar a esses resultados, a empresa entrevistou, durante o mês de fevereiro deste ano, 1 983 internautas de ambos os sexos e de várias regiões do país por meio de um questionário online. Os resultados dessa investigação você confere a seguir.

Grau de informação 

Sobre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, seus sintomas e as formas de prevenir a proliferação do mosquito, 74% dos entrevistados consideram que estão bem informados.

Contaminação

76% dos entrevistados se disseram preocupados sobre a possibilidade de terem contraído alguma das doenças. 51% acreditam que provavelmente não sofrerão com essas enfermidades e apenas 6% tem certeza que será acometida por dengue, zika ou chikungunya. 
49% afirmam que já tiveram (ou conhecem alguém que já teve) um dos três problemas.

Gravidez e zika

O risco de microcefalia que acompanha esse vírus fez com que 65% dos respondentes dissessem que, com certeza, adiariam os planos de ter um filho – 14% não sabem quais condutas adotariam. Já 22% responderam que definitivamente não adiariam a gravidez.

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Quando questionados sobre a liberação do aborto para as grávidas infectadas pelo zika vírus, mas que não possuem confirmação de microcefalia no feto, 55% da população é contra, 21% a favor e 24% não têm opinião formada. 

Guerra contra o mosquito

Segundo o virologista Paolo Zanotto, é tremendamente difícil erradicar o mosquito Aedes aegypti. Por outro lado, controlar a infestação do bicho com aquelas medidas já conhecidas é fundamental para impedir que ele espalhe qualquer vírus. 
Voltando à pesquisa, 82% dos entrevistados disseram que suas casas não apresentam focos de proliferação do Aedes aegypti. Acontece que apenas 57% receberam a visita de um agente de saúde nos últimos seis meses.

Entre os que receberam a visita, 80% permitiram a entrada dos agentes em suas residências — a principal alegação de quem não autorizou a inspeção é a do medo de ser roubado por algum oportunista. 

Vale ressaltar que Zanotto não acredita em um controle do mosquito Aedes aegypti, disseminador de zika e dengue, sem a participação maciça da população. No entanto, quando questionados sobre a atuação dos brasileiros no combate e prevenção ao mosquito, 49% classificaram como ruim ou péssima e 41% acham apenas regular. 

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Prevenção

Vacina brasileira contra a dengue já entrou em fase final de testes e, se der tudo certo, deve ser aprovada dentro de dois ou três anos. Já a vacina contra o zika vírus está prevista para ser testada em humanos daqui um ano. Das pessoas que responderam à pesquisa, 74% tomariam essas vacinas com certeza. Por outro lado, 12% provavelmente não tomariam e 14% não souberam responder.

Futuro

Para a maioria, 86%, dos entrevistados, a epidemia de Aedes aegypti é muito grave. Mas as opiniões se dividem em relação às perspectivas de como estará o cenário daqui a um ano: 36% acham que a epidemia estará pior do que hoje, 30% entendem que estará igual e 34% avaliam que estará melhor que agora.

Além disso, 50% dos respondentes acham que os Jogos Olímpicos, que ocorrerão no Rio de Janeiro em agosto deste ano, deveriam ser cancelados.

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