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Máscaras cirúrgicas para coronavírus: quem deve usar, quando e como?

Além do álcool em gel, a máscara descartável é muito buscada por supostamente proteger contra o novo coronavírus. Mas tem exagero e mau uso por aí

Por Thaís Manarini
Atualizado em 18 ago 2020, 10h48 - Publicado em 20 mar 2020, 13h51

À medida que se confirmam novos casos e mortes no Brasil por causa do novo coronavírus (Sars-Cov-2), alguns itens até então ignorados por boa parte da população ganharam fama. É o caso do álcool em gel e das máscaras cirúrgicas descartáveis. Mas, enquanto a importância do primeiro é incontestável para todos os cidadãos, a necessidade do segundo é relativa. Bem relativa.

De acordo com o infectologista Luis Fernando Aranha Camargo, do Hospital Israelita Albert Einstein, da capital paulista, as máscaras são indicadas principalmente para profissionais de saúde e pessoas com quadro confirmado ou suspeito de Covid-19, a doença causada pelo vírus. Sintomas como tosse, falta de ar, coriza e febre demandam esse equipamento para evitar o contágio.

Outra indicação é para indivíduos que ficam no mesmo cômodo de alguém com confirmação da enfermidade. Assim, o risco de infecção cai. “Essas são as recomendações mais claras”, resume o médico. Mas não custa reforçar que, nesses casos, indica-se sobretudo o isolamento social.

“Dentro de casa, é preciso manter o distanciamento. Cada um deve ficar em um cômodo. Se não for possível, o certo é ter dois metros de distância entre os moradores”, diz Camargo.

No mais, mães com o novo coronavírus (ou suspeita disso) devem usar máscaras na hora da amamentação, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria.

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Situações específicas, como a de pessoas livres do novo coronavírus, mas que têm a imunidade comprometida, devem ser discutidas com o médico. Lembrando que as autoridades vêm pedindo para a população em geral evitar o contato com muita gente e ficar em casa o máximo possível.

Além de causar uma sensação de pânico, o uso indiscriminado das máscaras pode prejudicar quem realmente depende delas para se proteger. No início de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a histeria e a consequente compra em massa deixariam os profissionais de saúde mal equipados para lidar com os casos suspeitos e confirmados da Covid 19, por exemplo.

Por outro lado, Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, deu uma alternativa a quem precisa sair de casa: elaborar máscaras caseiras.

O jeito certo de usar as máscaras descartáveis

Se você estiver no grupo com indicação para recorrer à máscara cirúrgica, a OMS tem dicas essenciais:

+ Antes de colocá-la, higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel.

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+ Cubra a boca e o nariz com a máscara e se certifique de que não há espaços entre o acessório e o rosto.

+ Evite tocar a máscara enquanto estiver usando-a. Se fizer isso, higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel.

+ Quando a máscara estiver úmida, troque-a por uma nova. Não é para reutilizá-la!

+ Na hora de removê-la, faça isso por trás. Ou seja, não toque na parte da frente do acessório. Descarte-a imediatamente em uma lixeira fechada. Higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel.

Não se esqueça: as máscaras só são eficientes quando usadas em combinação com a limpeza frequente das mãos.

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