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Hemocentros sofrem com falta de sangues mais raros

A situação se agrava no inverno especialmente por dois motivos. Conheça-os e ajude a contornar o problema!

Por Ana Luísa Moraes
Atualizado em 14 fev 2020, 18h27 - Publicado em 14 jun 2017, 09h02

A época do inverno é sempre preocupante para os hemocentros — durante essa temporada, os estoques de sangue chegam a ficar 30% menores. E dois grandes motivos contribuem para esse cenário: a queda nas temperaturas, que fazem as pessoas ficarem mais em casa, e as férias escolares em julho.

Férias escolares? Pois é. Durante o recesso, os acidentes de trânsito se tornam mais comuns e as transfusões, mais requisitadas. Embora isso esvazie os estoques de todos os tipos sanguíneos, alguns chegam a níveis críticos.

Veja o caso do sangue O-. Ele é usado frequentemente em situações de emergência, já que pode ser infundido em qualquer pessoa sem que ocorra rejeição do organismo — não à toa, seus portadores são considerados doadores universais. Ora, se o médico não sabe qual o tipo sanguíneo da vítima (algo comum em acidentes traumáticos, em especial se não há familiares por perto), acaba recorrendo ao tal O-.

Dito de outra forma, esse é o tipo mais desejado pelos hospitais. Acontece que, no Brasil, só 7% da população se enquadra nessa tipagem. Se esse pessoal não faz doações, a falta é quase certa. O pior: indivíduos com sangue O- só podem receber esse tipo sanguíneo.

Presente em apenas 1% dos brasileiros, o AB- é ainda mais difícil de ser encontrado na população. Os tipos mais raros que vêm em seguida são o B- (2%), AB+ (3%) — cujos portadores são considerados receptores universais —, A- (6%) e B+ (9%).

Os mais comuns são os da categoria A+ e o O+, que aparecem em 36 e 37% dos brasileiros, respectivamente. Mas isso não significa que a doação desses tipos é dispensável. Na Fundação Pró-Sangue de São Paulo, por exemplo, os estoques se encontram em níveis críticos para essas duas classes.

Até por isso é importante conhecer a campanha Junho Vermelho. Criada para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de doar sangue, ela é uma iniciativa do movimento “Eu Dou Sangue”. “Os brasileiros precisam fazer da doação um hábito em suas vidas porque, até o momento, não há substituto para o sangue”, diz Diana Berezin, uma das idealizadoras do projeto. Para mais informações sobre pré-requisitos, cuidados e outras dúvidas, é só acessar o site da Fundação Pró-Sangue.

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