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Febre amarela: OMS põe TODO o estado de SP como zona de risco

Organização Mundial da Saúde defende que todas as pessoas da região (ou que passam por ela) tomem a vacina. Entenda a situação

Por Agência Brasil
Atualizado em 2 fev 2018, 13h24 - Publicado em 16 jan 2018, 12h45

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou nesta terça-feira (16 de janeiro) todo o estado de São Paulo (SP) como área de risco para a febre amarela. Segundo a entidade, a decisão foi tomada a partir do crescimento do nível de atividade do vírus no território paulista desde o fim de 2017.

Segundo a OMS, toda pessoa sem contraindicação formal que pretenda viajar para qualquer ponto do estado, partindo de dentro do Brasil ou de outros países, tome a vacina contra a doença com dez dias de antecedência. Afinal, esse é o período necessário para ela ganhar uma boa dose de eficiência.

Dependendo de novos casos, outras regiões também podem ser inclusas nessa lista. Recentemente, Rio de Janeiro e Minas Gerais reportaram mais episódios. A Bahia é outro foco de atenção.

Desde dezembro de 2016, foram contabilizadas ocorrências de febre amarela em macacos em 21 estados brasileiros e no Distrito Federal, com 788 casos em seres humanos. Entre esses, 265 acabaram morrendo.

Alta de febre amarela no Rio de Janeiro

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou mais episódios de febre amarela no território fluminense. Dois moradores de Valença, no centro-sul do estado, morreram após contrair a infecção. O resultado foi confirmado após exames laboratoriais realizados pela Fiocruz. Com isso, chega a quatro o número de casos confirmados e a três o de mortos este ano. A outra morte foi em Teresópolis, na região serrana.

Segundo a secretaria, antes de serem registrados os primeiros casos, teve início a criação de cinturões de bloqueio, recomendando-se a imunização principalmente em municípios da divisa com os estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, considerados áreas de risco.

“Desde julho do ano passado, todos os 92 municípios do estado [do Rio] já estão incluídos na área de recomendação da vacina e a campanha de vacinação permanece”, diz a nota.

Novos casos em Minas Gerais

O governo estadual divulgou a morte de mais duas pessoas por febre amarela. Um paciente que estava internado em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, já havia sido considerado no levantamento anterior. Mas o outro caso ocorreu no município de Goianá, próximo a Juiz de Fora.

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A confirmação teve como base testes feitos pela Fundação Ezequiel Dias. Com os novos registros, o estado já contabiliza 11 mortes, de um total de 46 casos confirmados, de julho do ano passado até agora.

No início de janeiro, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais afirmou que o cenário atual pode ser classificado como a maior epidemia de febre amarela no país. Hoje, a cobertura vacinal no estado é de 81%, “índice muito superior ao mesmo período de 2017”.

Este conteúdo foi publicado originalmente na Agência Brasil.

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