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Encontrado um elo entre um tipo de câncer de pele e o Parkinson

Segundo um estudo americano, a doença neurodegenerativa pode patrocinar esse tumor — e vice-versa

Por Ana Luísa Moraes
21 jul 2017, 12h37

O fato de o Parkinson estar ligado ao melanoma (um câncer de pele mais agressivo) não é inédito – a associação já vem sendo estudada há alguns anos. A novidade é que, recentemente, uma pesquisa da Clínica Mayo, renomada organização americana, fez uma análise mais profunda sobre a questão. Eles descobriram, por exemplo, que quem tem uma das duas doenças está sob ameaça quatro vezes maior de padecer com a outra no futuro.

A conexão é inusitada. Afinal, enquanto uma disfunção ataca o sistema nervoso central, a outra aflige a pele. E como dois distúrbios tão diferentes podem se entrelaçar?  Alguns especialistas apontam o dedo para o medicamento utilizado no tratamento contra o Parkinson, batizado de levodopa.

 

 

A resposta, porém, não é endossada por muitos experts, já que diversas avaliações encontraram um vínculo mesmo sem o uso do remédio. O próprio levantamento da Clínica Mayo não valida essa especulação. “Pesquisa futuras devem focar na identificação de genes em comum, respostas imunes e exposições ambientais que podem relacionar essas duas enfermidades”, diz a médica Lauren Dalvin, que participou da elaboração do artigo, em comunicado.

Enquanto o problema não é solucionado, os profissionais da área ressaltam que pessoas com uma das duas doenças devem ser monitorados para a outra. Essa precaução ajuda no diagnóstico precoce, um fator essencial para que o tratamento seja mais bem sucedido — contra o Parkinson e o melanoma.

 

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