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Conheça as diferenças entre os métodos de reprodução assistida

A inseminação artificial e a fertilização in vitro são as principais técnicas para ajudar pessoas com dificuldades para ter um filho

Por Ana Luísa Moraes
Atualizado em 3 mar 2020, 19h18 - Publicado em 28 abr 2017, 14h32

Não pense que inseminação artificial e fertilização in vitro são sinônimos. Embora ambas busquem facilitar o sonho de ser mãe e pai, elas possuem diferenças quanto ao procedimento em si, indicações e resultados.

Para começar, a inseminação tem um grau de complexidade menor e, consequentemente, é mais barata. Segundo o ginecologista e especialista em reprodução humana Márcio Coslovsky, da clínica Primordia Medicina Reprodutiva, no Rio de Janeiro, as taxas de sucesso ficam entre 15 e 18%.

“O processo consiste em estimular o período fértil na mulher, com medicações e análises por ultrassom, e colher o esperma do marido. A clínica capacita esse material e o coloca dentro do útero”, explica o médico. Capacitar, no caso, significa selecionar os melhores espermatozoides, aumentando, assim, as chances de êxito da concepção.

A inseminação é mais aconselhada para casais jovens, em que os exames apontam uma saúde praticamente normal. Nessa situação, os problemas que dificultam a fecundação podem estar relacionados a fatores como o muco hostil da mulher, que dificulta a movimentação dos espermatozoides, ou a baixa motilidade dessas células reprodutivas no caso dos homens.

Já a fertilização in vitro é uma técnica mais sofisticada e cara. Especialistas a consideram uma boa opção nos casos que envolvem endometriose e doenças nas trompas da mulher, baixa contagem de gametas masculinos ou se o casal tem idade mais avançada. Mas é essencial conversar com um profissional para que ele faça uma avaliação adequada.

A fertilização começa com a mulher usando medicamentos que incitam a ovulação. Depois disso, os óvulos são captados para análise e seleção. Processo semelhante acontece, em paralelo, com os espermatozoides. Com a união dos gametas feminino e masculino, surge o embrião. Isso ainda fora do corpo da mulher. “Após ficar de três a cinco dias em cultivo no laboratório, o embrião é implantado no útero”, conta Coslovsky. As chances de a técnica dar frutos são mais altas: em média, 40%.

A fertilização in vitro também é recomendada às mulheres que congelam seus óvulos, seja porque querem ser mães mais tarde, seja porque vão passar por tratamentos como a quimioterapia. Uma vantagem é que o congelamento não diminui a qualidade dessas células.

“Como muitos casais têm protelado a paternidade, é importante que eles se planejem e se mantenham bem informados, principalmente porque a fertilidade feminina vai diminuindo com o tempo”, lembra Valter Javaroni, chefe do Departamento de Medicina Sexual e Infertilidade da Sociedade Brasileira de Urologia – Regional Rio de Janeiro. O especialista ressalta que os homens também podem congelar o esperma, caso passem por tratamentos contra o câncer ou tenham outra necessidade.

Tanto a fertilização quanto a inseminação artificial podem ser úteis em outras circunstâncias. Os casais homossexuais e os indivíduos que querem ter filhos sozinhos, por exemplo, podem recorrer a um banco de sêmen, no caso das mulheres, ou a uma “barriga de aluguel”, no caso dos homens.

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