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Cãibra: o que é, causas e tratamento

Esse problema, mais comum nas pernas e marcado por contrações involuntárias que causam muita dor, pode ser evitada com medidas simples!

Por Theo Ruprecht
Atualizado em 14 fev 2020, 18h21 - Publicado em 4 jan 2018, 15h16

Cãibras são contrações involuntárias dos músculos que costumam surgir após exercício físico intenso, refeições e até mesmo durante o sono. Apesar de a panturrilha ser um alvo preferencial do incômodo, as repuxadas podem atingir também abdômen, coxa, pés, mãos e pescoço.

Existem duas explicações para o aparecimento das cãibras. De acordo com a primeira, o ácido lático, substância produzida a partir da queima da glicose durante um esforço físico, se acumula em excesso e faz o músculo entrar em fadiga — a consequência disso são os espasmos.

A outra explicação está em um desequilíbrio de sais minerais. Se a atividade dura mais de uma hora ou é muito intensa, por exemplo, o suor faz o organismo eliminar bastante sódio e potássio.

Só que essas moléculas ajudam a coordenar o trabalho das fibras musculares. Se não são repostas, digamos que o músculo fica descoordenado, contraindo demais sem relaxar em seguida. Aí vêm aquelas fisgadas.

Sinais e sintomas

– Sensação de fisgada em um músculo
– Dor intensa na musculatura

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Fatores de risco

– Falta de condicionamento físico
– Dieta pobre em vitaminas e sais minerais
– Diabetes
– Problemas neurológicos
– Lesões vasculares
– Insuficiência renal
– Síndrome das pernas inquietas

A prevenção

O melhor a fazer é preparar o corpo antes de atividades físicas mais exigentes para manter o equilíbrio dos sais minerais. Apesar da fama da banana, cheia de potássio, ela sozinha não previne a repuxada, já que a perda de sódio é maior com a suadeira.

O melhor mesmo é caprichar na hidratação, com água e, se for o caso, isotônicos. Os líquidos repõem a perda dos sais e fazem o organismo suportar melhor o esforço. E isso não vale só para os atletas: quem sua mais de uma hora por dia também precisa repor esses nutrientes.

No cotidiano, vale investir em um cardápio com frutas, legumes e verduras fontes de vitaminas e minerais. Eles garantem a presença de nutrientes caros à musculatura.

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O tratamento das condições que resultam em maior risco de cãibra (lembre-se da lista acima) é, por sua vez, crucial para prevenir a recorrência dos episódios.

O diagnóstico

Como o espasmo desaparece sozinho, na maioria das vezes não é preciso nem procurar o médico. Mas, se o incômodo for constante, o especialista investigará possíveis causas por trás do problema.

O tratamento

A cãibra é, felizmente, um mal passageiro: dura de alguns segundos a minutos. Na hora do aperto, não alongue o músculo com força, como fazem os jogadores de futebol, pois há risco de provocar lesões mais graves.

A tática mais segura é respirar fundo, relaxar dentro do possível, alongar levemente e massagear com cuidado o local estirado com movimentos circulares. Se elas persistirem, já sabe: procure um médico.

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