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Aspirina contra o câncer

Com mais de 100 anos de história, o popular comprimido que afina o sangue também reduziria o risco de as pessoas sofrerem com câncer

Por André Biernath
Atualizado em 2 ago 2019, 18h27 - Publicado em 19 dez 2016, 11h21

Já consagrado na proteção contra doenças cardiovasculares, o uso diário do ácido acetilsalicílico está ganhando uma nova indicação. Agora, ele também pode ser receitado como uma medida extra na prevenção do câncer de intestino.

O U.S. Preventive Services Task Force, entidade que faz recomendações de políticas de saúde pública para o governo americano, atualizou suas diretrizes sobre o assunto e passou a sugerir a prescrição do fármaco para todas as pessoas com 50 a 59 anos de idade, com uma expectativa de vida superior a uma década e que não apresentem alto risco de sofrer hemorragias — quem não se encaixa no perfil não se beneficiaria.

“Tomar esse remédio regularmente baixa em quase 25% o risco de desenvolver esse tipo de tumor no longo prazo”, relata a oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Porém, antes de correr para a drogaria e comprar um estoque dos comprimidos brancos, é importante buscar a orientação do médico e não deixar de realizar os exames de rastreamento, caso da colonoscopia.

Esperança frente a tumores cerebrais

Em experimento na Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, cientistas aplicaram uma versão líquida do ácido acetilsalicílico junto com outras duas drogas em células de glioblastoma, um dos cânceres de cérebro mais comuns e devastadores.

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E a nova formulação foi dez vezes mais efetiva do que qualquer combinação de quimioterápicos disponível atualmente. “Nós não esperávamos resultados tão surpreendentes. Estamos conduzindo novos estudos para comprovar os achados iniciais”, conta o oncologista Geoffrey Pilkington, líder da investigação. Velhos remédios, novíssimos usos.

Qual a proeza do ácido acetilsalicílico?

Os especialistas não decifraram totalmente o mecanismo de ação da aspirina na prevenção dos tumores que atingem o intestino grosso e o reto. “Ela diminuiria a ocorrência de pólipos, pequenas formações que podem anteceder uma lesão maligna”, informa Maria Del Pilar. Ainda é incerto se o medicamento teria o mesmo efeito em outros tipos de câncer.

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