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Arritmias cardíacas na era da informação

A cardiologista Denise Hachul destaca a importância de usar as informações disponíveis hoje a favor dos pacientes com arritmia cardíaca

Por Dra. Denise Tessariol Hachul
Atualizado em 19 dez 2018, 11h51 - Publicado em 11 nov 2016, 15h56

Por Dra. Denise Tessariol Hachul*

Com as redes de informações pessoais e digitais, todos conversam e se ajudam: pacientes, médicos, empresas, sociedades e associações de saúde, em comunidades abertas e fechadas. O amplo acesso à informação permitiu ao paciente encarar sua doença de forma mais consciente e dialogar com profissionais da saúde com mais subsídios, para entender a condução de seu tratamento. Este conjunto de ações é o que tem possibilitado uma perspectiva para melhorar nossa qualidade de vida, nos aspectos físico, emocional e social.

Leia também: Tecnologia menos invasiva para tratar arritmia cardíaca chega ao Brasil

No entanto, com a ampla divulgação de todos os tipos de informação, muitas vezes o profissional de saúde se depara com afirmações e questionamentos baseados em fontes não seguras, sem fundamentação e que, por não levarem em conta o quão longa e penosa foi a aquisição do conhecimento e o desenvolvimento científico-tecnológico da medicina, põem em risco a segurança do paciente. A era da informação tem a capacidade de conscientizar o paciente de seus direitos, mas também dos seus deveres e colaboração, imprescindíveis para a prevenção e tratamento, especialmente em casos de doenças crônicas.

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As doenças cardiovasculares são as mais prevalentes na população mundial e, especificamente, as arritmias cardíacas, matam mais de 320 mil pessoas todos os anos no Brasil. Muitos são os fatores que levam ao desenvolvimento dessas doenças e muitas delas podem ser evitadas e/ou tratadas de forma eficiente, com mudanças de hábitos e estilo de vida, que priorizem o equilíbrio em todos os aspectos.

Ainda que na maioria das vezes seja preciso que se imponham limites para que se aprenda a viver de forma mais saudável, a maioria das atividades habituais podem seguir naturalmente, demandando somente alguns cuidados básicos, que logo se incorporam nos hábitos cotidianos.

Sob este aspecto, o que entidades médicas cardiológicas, como Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) propõem, essencialmente, é a educação da população, por meio da divulgação do conhecimento, para conscientizar o individuo a respeito dos riscos envolvidos em cada doença, de seus mecanismos deflagradores, de suas consequências e das necessidades de diagnóstico precoce e tratamento correto.

Desta forma, ações de cunho social, como a que celebramos em 12 de novembro – Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, são fundamentais para educar o público leigo com palestras, vídeos e informações sobre como checar seu pulso e reconhecer uma arritmia, além de promover cursos básicos de treinamento para recuperação de uma parada cardiorespiratória, que muito pode contribuir para um indivíduo salvar uma vida, até a chegada de ajuda especializada.

Essas ações são formas de empoderar o indivíduo para tomar decisões conscientes consigo e com pessoas de seu convívio. É propiciar uma interdependência, na qual todos – médicos, pacientes, familiares e comunidades – podem trabalhar em prol de um propósito comum: ter uma vida longa e saudável.

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* A cardiologista Denise Tessariol Hachul é Presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC)

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