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Afta: o que é e como tratar e prevenir esse problema

Curar rapidamente essas lesões na boca ou na língua é o desejo de muitas pessoas. Saiba como evitar a afta e suas complicações

Por Chloé Pinheiro e Goretti Tenorio
Atualizado em 26 Maio 2023, 16h34 - Publicado em 30 dez 2017, 16h18

As aftas são feridas em geral dolorosas que se formam na parte interna da boca e costumam se desenvolver a partir de pequenas lesões já existentes.

Na tentativa de sarar o local, células de defesa migram até ali e acabam despertando uma reação inflamatória exagerada — daí o inchaço e a dor.

As aftas são mais comuns na área interna das bochechas, na língua ou na porção logo abaixo dela.

Sua característica mais notável é a cobertura úmida e branca no topo da ferida.

Existem dois tipos do problema. A chamada afta minor responde por 90% dos casos, é pequena (de 2 a 8 milímetros) e dura até duas semanas.

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Já a afta major, menos incidente, mede pelo menos 1 centímetro e pode demorar até dois meses para ir embora.

Ainda não se decifrou muito bem a origem das aftas nem por que elas pipocam com frequência em algumas pessoas e raras vezes em outras.

Acredita-se que o estado da imunidade e a acidez excessiva na boca contribuem para o seu aparecimento.

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Sinais e sintomas

Confira as principais pistas que denunciam a presença de uma afta:

  • Ardor no local
  • Coceira no local
  • Vermelhidão
  • Dor no local
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Afta pode causar dor e coceira na região. (Ilustração: Freepik/Divulgação)

Fatores de risco

Como comentamos, a origem e os motivos exatos do surgimento das aftas permanecem um mistério. Mas há alguns fatores de risco que costumam ser associados ao problema. Veja:

  • Condimentos em excesso na comida
  • Ingestão exagerada de refrigerantes
  • Hábito de mastigar objetos, como pontas de lápis ou caneta
  • Estresse e ansiedade
  • Distúrbios imunológicos
  • Deficiência de nutrientes como vitamina B12, ácido fólico e ferro
  • Má higiene bucal
  • Problemas gastrointestinais
  • Predisposição genética

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Dá para prevenir a afta?

É difícil estabelecer uma estratégia 100% certeira para evitar a recorrência das aftas, mas medidas como zelar por uma alimentação balanceada, pela imunidade e pela higiene bucal garantem maior proteção contra as feridas.

Experts também aconselham investir em fontes de vitaminas B e ferro (como folhas verdes escuras) na dieta, uma vez que esses nutrientes resguardam a mucosa interna da boca.

Corrigir eventuais problemas gástricos também permite impedir a reincidência dessas lesões dolorosas.

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O diagnóstico

Um simples exame físico no dentista ou no médico dá a certeza de que se trata de afta.

Quando o problema demora a ir embora, aparece com frequência ou leva a complicações, como infecções por bactérias, recomenda-se procurar apoio especializado.

A avaliação clínica é importante para vasculhar se existe algum distúrbio (imunológico, digestivo…) por trás das aftas.

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O tratamento

A afta tende a desaparecer sozinha depois de duas semanas em média.

Mas, se houver desconforto demais, um especialista poderá prescrever pomadas analgésicas e anti-inflamatórias ou até mesmo medicamentos de uso oral.

Bochechos com própolis também funcionam, mas como paliativo.

Já o bicarbonato de sódio, além de ineficaz, é capaz de fazer a afta evoluir para uma queimadura.

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Atualmente, em casos mais agressivos, dentistas chegam inclusive a aplicar raios laser de baixa potência na lesão para acelerar a recuperação e a cicatrização.

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