Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pule a dor no joelho

A ciência derruba mais um mito do mundo esportivo: o de que vítimas da osteoartrite, a popular artrose, não devem realizar exercícios de impacto

Por Theo Ruprecht
Atualizado em 24 jul 2017, 18h47 - Publicado em 2 out 2015, 13h43

Uma prescrição mais conservadora para o pessoal que sofre com essa encrenca no joelho envolve práticas na água ou outras que basicamente tiram a gravidade de jogo – a ideia é não sobrecarregar uma cartilagem já baleada. Só que cientistas da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, saíram da zona de conforto e testaram, ao longo de um ano, um treino de impacto progressivo em 40 mulheres com osteoartrite. De maneira simplificada, elas começavam subindo uma plataforma e, conforme evoluíam, passavam a dar alguns saltos (tudo supervisionado por profissionais).

Leia também: Como não se machucar de novo

Aí veio a novidade: em relação a participantes com o mesmo problema, mas que não frequentavam as aulas, as primeiras apresentaram uma articulação mais preservada. “Esse tipo de treinamento, quando bem orientado, parece inclusive melhorar a integridade da cartilagem”, explica Marco Aurélio Vaz, educador físico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Mas tem um porém. Os próprios pesquisadores ressaltam no artigo que o treino em questão ainda não está liberado para os indivíduos com osteoartrite moderada ou severa. “Até porque, nos casos mais graves, os pacientes mal conseguem caminhar direito”, afirma Vaz.

Continua após a publicidade

Leia também: Corrida na verdade protege os joelhos

Como era o treino

+ Agilidade: além de impacto, o método contemplava mudanças de direção a todo momento. Tudo pra reforçar as juntas.
+ Intensidade progressiva: É talvez o ponto mais crucial. As sessões se tornavam intensas aos poucos. Isso para dar tempo de o corpo se adaptar.
+ Acompanhamento: Nada de sair pulando por aí sozinho. Gente com artrose precisa seguir um programa de malhação criado por um educador físico.
+ Regularidade: As integrantes do estudo suavam a camisa três vezes por semana. Contudo, tal ritmo pode variar de caso para caso.
+ Impacto: Subir plataformas e, com o passar do tempo, experimentar uns saltos são o diferencial desse programa de reabilitação.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

A saúde está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por VEJA SAÚDE.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.