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O plano da OMS para diminuir o sedentarismo em 15% até 2030

A Organização Mundial da Saúde lançou um projeto global com 20 ações que visam estimular a atividade física. Conheça essas estratégias

Por Da Redação
Atualizado em 1 fev 2019, 13h07 - Publicado em 2 jul 2018, 14h43

Em certos cantos do mundo, até 70% da população é sedentária – e o impacto disso para a saúde é tremendo. Diante de um cenário desses, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou o “Let’s Be Active” (Vamos Ser Ativos, em tradução livre do inglês), um plano global para estimular a atividade física.

No documento que apresenta o programa, a entidade estabelece, como missão, “garantir que todas as pessoas tenham acesso a ambientes seguros e a diversas oportunidades para serem fisicamente ativas na vida diária, como uma forma de melhorar a saúde individual e da comunidade e para contribuir com o desenvolvimento social, cultural e econômico de todas as nações”. De maneira prática, a meta é reduzir a prevalência do sedentarismo entre adolescentes e adultos em 10% até 2025 e em 15% até 2030.

Como fazer isso? O plano estabelece 20 pontos, separados em quatro grandes temas, que deveriam ser seguidos pelos países. Você verá que alguns são bem abrangentes, até porque a ideia é que cada nação adapte a proposta às suas particularidades. Confira:

1) Criar sociedades ativas

• Implementar as melhores práticas de campanhas de comunicação, associadas a programas comunitários, para aumentar a conscientização dos múltiplos benefícios da atividade física para a saúde.
• Conduzir campanhas nacionais para estimular o conhecimento de benefícios auxiliares da atividade física para aspectos sociais, econômicos e ambientais, com foco especial para caminhada, ciclismo e outras formas de mobilidade ativa.
• Estabelecer grandes e frequentes iniciativas em espaços públicos para fomentar a atividade física nas comunidades e oferecer acesso gratuito e prazeroso a ela.
• Fortalecer o treinamento dos profissionais, dentro e fora do setor de saúde, para melhorar seus conhecimentos e suas habilidades relacionadas à criação de oportunidades inclusivas para uma sociedade ativa. Transporte, planejamento urbano, educação, turismo estão entre os focos.

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2) Criar ambientes ativos

• Estimular a integração de políticas de planejamento urbano e de transporte de forma a priorizar a atividade física.
• Melhorar a infraestrutura de calçadas, ciclovias e outras estruturas que promovem uma locomoção ativa.
• Acelerar a implementação de políticas que garantem segurança a pedestres, ciclistas e pessoas engajadas em outras formas de transporte ativo.
• Aprimorar o acesso a espaços públicos de lazer ao ar livre e de centros esportivos.
• Ajudar a criar, quando necessário, infraestruturas que considerem a atividade física dentro de suas instalações.

3) Criar pessoas ativas

• Reforçar a educação física e a promoção da atividade física na escola.
• Incorporar os exercícios nos serviços de saúde.
• Oferecer programas de atividade física em diferentes espaços, como parques e praias, e mesmo em ambientes privados.
• Criar atividades específicas para a população mais velha.
• Priorizar iniciativas voltadas para os indivíduos menos ativos.
• Implementar práticas que engajem toda uma cidade ou comunidade.

4) Criar sistemas ativos

• Reforçar políticas públicas que reforcem a atividade física e combatam o comportamento sedentário.
• Criar um sistema de vigilância adequado para medir a prevalência de atividade física na população.
• Valorizar pesquisas científicas sobre atividade física e o uso de tecnologias digitais para encontrar novas soluções contra o sedentarismo.
• Expandir movimentos de advocacy, que conscientizem líderes da sociedade e outros grupos-chave sobre a importância da atividade física.
• Fortalecer o financiamento e implementação continuada de programas que promovem a atividade física.

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