Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Exercício físico freia o envelhecimento

Pesquisadores descobrem que pessoas mais velhas e ativas possuem imunidade, massa muscular e níveis de colesterol parecidos com os de indivíduos mais jovens

Por Thaís Manarini
Atualizado em 27 set 2018, 17h12 - Publicado em 14 mar 2018, 18h21

É sempre bom frisar: a prática de exercícios faz muito mais do que ajudar na manutenção do peso e da forma física. E uma pesquisa recente das universidades de Birmingham e King´s College London, no Reino Unido, traz provas contundentes nesse aspecto. O estudo revelou que pessoas mais velhas e ativas apresentam parâmetros de saúde similares ao de pessoas mais jovens, como massa muscular preservada e sistema imunológico afiado.

“Nosso trabalho acaba com a ideia de que envelhecer nos deixa automaticamente mais frágeis”, resumiu a professora Janet Lord, diretora do Instituto de Inflamação e Envelhecimento da Universidade de Birmingham, ao site da instituição.

Para realizar a investigação, a equipe de cientistas recrutou 125 ciclistas amadores de 55 a 79 anos – eram 84 homens e 41 mulheres que sempre tiveram o costume de se exercitar. Fumantes, usuários frequentes de álcool e indivíduos com pressão alta ou outras condições foram excluídos da investigação.

Os voluntários passaram por uma série de exames em laboratório e ainda foram comparados a um grupo que não tinha o costume de se exercitar regularmente. Essa turma era formada por 75 pessoas de 57 a 80 anos e também por 55 jovens adultos de 20 a 36 anos. Todos eram saudáveis.

Ao avaliar essa gente, os experts notaram que a perda de massa muscular e força – comum com o passar dos anos – não ocorreu entre aqueles que se exercitavam regularmente. Para completar, os ciclistas não acumularam gordura corporal nem viram os níveis de colesterol subirem.

Entre os homens ativos, uma vantagem extra. Eles permanecerem com taxas elevadas de testosterona, sugerindo que podem ter passado batido por esse efeito da menopausa masculina.

Continua após a publicidade

Mas o que mais surpreendeu mesmo, de acordo com informações divulgadas pelas universidades, foi o fato de que o sistema imunológico dos praticantes de exercícios parece não ter sido abalado com o avançar da idade.

Isso ficou nítido quando os estudiosos olharam para o timo, estrutura onde ocorre o amadurecimento dos linfócitos T, células que comandam nossas defesas. É que, lá pelos 20 anos de idade, naturalmente começa a ocorrer um encolhimento desse órgão, resultando no desenvolvimento de menos linfócitos T. Contudo, o timo dos ciclistas estava tão funcional quanto o das pessoas mais jovens.

“Esperamos que essas descobertas evitem o perigo de aceitarmos que velhice e doença são companheiros inseparáveis e que a terceira idade é algo a ser suportado, e não aproveitado”, disse a pesquisadora Niharika Arora Duggal, também de Birmingham, ao site da universidade.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.