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Repelentes de mosquitos protegem por menos tempo do que afirmam

Avaliação da PROTESTE com as 11 principais marcas de insetífugo mostra que nem todas estão sendo honestas sobre a duração do produto no corpo

Por Giovana Feix
Atualizado em 5 dez 2019, 13h00 - Publicado em 31 out 2017, 19h21

Só no último ano, mais de 700 brasileiros morreram em decorrência de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti  – dengue, zika ou chikungunya. Os dados, do Ministério da Saúde, comprovam a importância da proteção contra essa e outras espécies de insetos potencialmente perigosos. Na última segunda-feira (30 de outubro), no entanto, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (PROTESTE) revelou que o repelente, um dos métodos preventivos mais usados contra esses mosquitos, pode não resguardar o público durante o tempo prometido na embalagem.

Para chegar a essa conclusão, a entidade comparou alegações presentes nos rótulos com um teste laboratorial. Veja mais detalhes:

Rótulos mentirosos

Onze produtos diferentes foram analisados pela associação – oito de uso familiar e três feitos para crianças. Apesar de todos terem sido consideradas eficazes contra os mosquitos, quatro repelentes apresentaram problemas quanto às informações presentes no rótulo. São eles:

  • Exposis Extreme – Alta Eficácia – Spray
  • Baruel – Spray de Alta Eficácia
  • Isdin Xtrem – Alta Eficácia SPray
  • Exposis Infantil – Alta Eficácia – Gel

As marcas informaram um tempo de proteção maior do que o que de fato foi observado na análise da PROTESTE. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, este tipo de conduta, que traz risco à saúde do consumidor, é considerado uma oferta enganosa. Isso levou a PROTESTE a denunciar as quatro mercadorias à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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A marca Baruel foi a que apresentou a maior discrepância entre o que se dizia na embalagem e a realidade. Segundo o rótulo, esse repelente garante proteção de 13 horas – porém, na avaliação laboratorial, a duração foi cinco horas mais curta.

Fique atento à composição

Os repelentes investigados contêm substâncias potencialmente tóxicas em suas composições, como é o caso do DEET, da Icaridina e do IR3535. As três são liberadas pela Anvisa, e é necessário informar suas concentrações no rótulo – algo que as marcas analisadas cumpriram com êxito.

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Para facilitar a escolha do consumidor, a PROTESTE desenvolveu uma espécie de guia. Uma das dicas mais valiosas é a de observar o perfil de quem vai utilizar o produto. Bebês menores de 2 anos, por exemplo, não podem entrar em contato com o DEET. A substância também é contraindicada para grávidas.

Balanço geral

Estas foram as marcas que se destacaram positivamente no teste:

  • SBP – Spray Cosmético para o corpo (para a família)
  • Johnson’s Baby – Loção antimosquito (infantil)

E, aqui, cabe uma boa notícia. Em comparação com a última análise feita com repelentes pela associação, em 2015, os resultados de 2017 demonstram melhorias no segmento. Mas é sempre bom ficar esperto, não é?

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