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Como pais estão contribuindo para o consumo de álcool dos filhos

Revisão brasileira desvenda os principais fatores familiares por trás do abuso de cerveja e afins entre jovens

Por Vand Vieira
Atualizado em 14 fev 2020, 18h22 - Publicado em 27 out 2017, 14h02

Pouco mais da metade dos alunos que estão no primeiro ano do ensino médio no Brasil já experimentaram algum tipo de bebida alcoólica, segundo o levantamento mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São, para sermos exatos, 55% dos jovens entrevistados, o que representa 1,44 milhão de adolescentes e um aumento de quase 5% em comparação a 2012.

Motivados por pesquisas internacionais como essa, um grupo de cientistas australianos e holandeses  se debruçou sobre 131 estudos relacionados ao assunto para descobrir o papel que pais e mães desempenham nessas estatísticas. Pois dois pontos se sobressaíram: a quantidade de álcool disponível em casa e a relação que os adultos têm com cerveja, uísque e companhia influenciam bastante na idade dos primeiros goles.

De acordo com os responsáveis pela análise, se os pais costumam compartilhar experiências engraçadas ou agradáveis regadas a drinques, os filhos criam expectativas positivas sobre o hábito. E, claro, isso favorece a experimentação precoce.

“É fundamental orientar os mais novos sobre as consequências do consumo de bebidas alcoólicas para que eles façam escolhas saudáveis no presente e no futuro”, avalia Arthur Guerra, presidente executivo do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), em São Paulo.

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A questão é especialmente importante quando essa ingestão se torna abusiva ou se incita, anos pra frente, condutas perigosas, como dirigir bêbado. O que se pede, em resumo, é sinceridade sobre os efeitos do álcool.

Para facilitar essa tarefa, Guerra e seus colegas desenvolveram o livreto “Como Falar Sobre Uso de Álcool com Seus Filhos”, disponível no site https://www.cisa.org.br. O principal recado é evitar sermões, sendo claro, didático e imparcial na medida do possível.

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