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Carlos Eduardo Barra Couri é endocrinologista, pesquisador da USP de Ribeirão Preto e criador do Endodebate e do Diacordis. Aqui ele mapeia os cuidados e os avanços para o controle do diabetes
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Um medidor de glicose sem picadas nos dedos e que dura um ano

Nosso colunista antecipa a chegada de uma novíssima tecnologia para avaliar a glicemia em casa

Por Dr. Carlos Eduardo Barra Couri
13 mar 2017, 15h54

Nos últimos anos, temos vivenciado uma grande mudança na qualidade de vida de pessoas com diabete e isto se deve especialmente à evolução da monitorização da glicose no sangue.

Testemunhamos, há pouco, o lançamento de uma tecnologia desenvolvida pela Abbott que dispensa as famosas picadinhas nos dedos. Trata-se de um sensor que fica na superfície da pele ligado à sua camada subcutânea por meio de um finíssimo fio de 0,5 centímetro de comprimento.

Para fazer a leitura da glicemia, basta aproximar um aparelho (o leitor) que capta as ondas eletromagnéticas do sensor e aponta como estão os níveis de açúcar. Nesse caso, o sensor fica exposto e deve ser usado com certo cuidado pois não deve ficar imerso em água por mais de 30 minutos e pode se soltar em caso de impactos. Além disso, cada sensor tem duração de 14 dias.

Não bastasse o avanço inaugurado por essa tecnologia, já está na fila para ser lançado em breve outro aparelho, este da empresa GlySens Incorporated. Falamos agora de um sensor que tem a possibilidade de durar mais de um ano. Trata-se de um aparelho em formato de disco com 4 centímetros de diâmetro e 1,5 centímetro de espessura que é implantado debaixo da pele. Para a instalação, faz-se um pequeno corte e se deposita o sensor. Em seguida a pele é suturada.

A vantagem do método é que ele é menos vulnerável a traumas, a esportes radicais e a própria água, pois fica, digamos, escondido dentro da pele. O sistema faz medições da glicose a cada dois minutos. Para a leitura, aproxima-se da pele um leitor que capta as ondas eletromagnéticas do GlySens — à semelhança da tecnologia da Abbott.

Estudos em animais foram muito promissores e o dispositivo chegou a ficar implantado nas cobaias por até um ano e meio. Os experimentos em seres humanos estão em andamento e ainda não há previsão de lançamento no mercado mundial. Aguardamos agora os dados de segurança e acurácia do aparelho.

Enquanto ele não vira realidade, vamos continuar mantendo o bom controle da glicose e evitando as complicações típicas de quando os valores se encontram desequilibrados.

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