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Tudo que você precisa saber sobre dentes sensíveis

Especialista esclarece o que é a hipersensibilidade, suas causas e as formas de prevenir e controlar

Por Dr. Mario Sérgio Giorgi*
15 Maio 2017, 13h47

Para mais de 40% dos brasileiros, tomar sorvete em um dia de calor ou chocolate quente em um dia frio são hábitos não tão prazerosos. Essa é a parcela da população que sofre com a hipersensibilidade dentinária, de acordo com dados do Hospital da Face, em São Paulo. Falamos daquela sensação de dor intensa e imediata quando o dente é exposto ao frio ou ao calor. Conhecida popularmente como “dente sensível”, a condição que atinge 4 em cada 10 pessoas se manifesta especialmente entre os 20 e os 50 anos.

Mas o que está por trás desse choque nos dentes? Para entender melhor o problema, é necessário explicar um pouco mais detalhadamente a anatomia do dente. A parte que fica exposta acima da gengiva é chamada de coroa. Ela é revestida pelo esmalte, que protege os dentes. Internamente está a raiz, submergida na gengiva. Debaixo dessas estruturas temos a dentina, estrutura repleta de tubos ocos ou canais, que vão até a polpa do dente (o nervo). Quando a dentina fica exposta a estímulos térmicos ou táteis, por exemplo, o nervo é ativado, levando a uma dor breve, mas aguda.

Alguns fatores podem contribuir para a hipersensibilidade, como a escovação inadequada, cárie, bruxismo e até mesmo o clareamento dental. No caso da higienização, o correto é não colocar muita força ao escovar os dentes. Ao contrário do que muita gente pensa, a intensidade da escovação não deixa os dentes mais limpos, somente desgasta suas estruturas. O correto é escovar os dentes com movimentos suaves e curtos, sem apertar demais a escova. Além disso, devemos ter atenção na escolha da escova, que precisa ser macia.

No caso da cárie, a sensibilidade ocorre porque essa lesão danifica o esmalte do dente, também deixando a dentina exposta. A diferença aqui é que a cárie em si também causa dores espontâneas, pois inflama a polpa do dente. Quem tem bruxismo também pode desenvolver hipersensibilidade porque o hábito de ranger, apertar ou comprimir os dentes gera um desgaste anormal do esmalte.

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Mesmo que temporária, a hipersensibilidade também pode ocorrer durante o processo de clareamento dental, pois o produto penetra no esmalte e na dentina, podendo provocar uma inflamação na polpa.

Assim que a sensação de dentes sensíveis for notada, um cirurgião-dentista deve ser consultado para realizar um diagnóstico adequado. Se a origem está ligada a uma cárie, a solução passa pela restauração do dente afetado. Se o motivo da dor for a exposição da dentina, o profissional recomendará alguns tratamentos restauradores, conforme a necessidade.

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Como prevenir

A orientação das medidas de higiene bucal sob supervisão do cirurgião-dentista e o acompanhamento com esse profissional são o melhor caminho para evitar a hipersensibilidade e a retração da gengiva. O hábito de escovar corretamente (e sem muita força) os dentes e o uso do fio dental e da escova interdental fazem diferença.

Por outro lado, o consumo excessivo de bebidas, como refrigerantes e isotônicos, deve ser evitado, já que esses líquidos possuem um pH baixo e podem causar a erosão ácida do esmalte ou da dentina.

Lembre-se: ao primeiro sinal de dor, consulte seu dentista. Só ele pode indicar o que é mais apropriado para reverter, com sucesso, a hipersensibilidade.

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* Dr. Mario Sérgio Giorgi é cirurgião-dentista e presidente da Câmara Técnica de Dentística do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

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