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Alimentação é fundamental para a prevenção e o tratamento do câncer

No Dia Mundial do Câncer, uma nutricionista conta como a dieta ajuda a evitar tumores - e explica os ajustes na alimentação após o diagnóstico

Por Luciana Ítalo, nutricionista*
Atualizado em 16 mar 2020, 17h28 - Publicado em 4 fev 2019, 11h45

Falar de alimentação saudável tem tudo a ver com o Dia Mundial do Câncer. Esse hábito, principalmente quando combinado com a prática regular de atividade física, ajuda tanto a prevenir como a combater tumores.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 20% dos casos dessa doença nos países em desenvolvimento, como o Brasil, e 35% das mortes por ela são causados por uma dieta inadequada. São números muito alarmantes!

Vamos, então, começar por uma pessoa já diagnosticada com câncer. Ao avaliá-la, o profissional da nutrição considera dados pessoais, como peso, altura e dobras cutâneas. Além de definir a dieta, ele monitora índices de vitaminas e nutrientes durante todo o processo.

Ao detectar a carência de determinado elemento, o nutricionista pode recorrer à suplementação alimentar como forma de atingir os níveis ideais. Apesar de recomendada para alguns casos, essa estratégia não garante a prevenção de doenças na população em geral.

Em pacientes oncológicos, possivelmente ocorrem casos de desnutrição calórica e proteica, porque o próprio tumor gera uma demanda por consumo de nutrientes presentes no organismo. Além disso, a doença pode dificultar o processamento de carboidratos, proteínas e lipídios e causar perda de apetite.

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Aí, a terapia nutricional é essencial como suporte ao paciente, mesmo que de forma indireta. Garantir uma alimentação adequada auxilia na prevenção de quadros como baixa de imunidade, no preparatório para procedimentos cirúrgicos ou clínicos, na reação do organismo ao tratamento, entre outras vantagens. Esses fatores contribuem para uma melhor qualidade de vida e até reduzem o tempo de internação hospitalar.

O nutricionista identifica as dosagens das substâncias que aquele paciente necessitará e passará uma dieta adequada ao caso, respeitando eventuais restrições alimentares, bem como gostos do paciente. Sim, as preferências dele são fundamentais – do contrário, por mais benéfico que seja determinado cardápio, fazer o paciente ingeri-lo contra a sua vontade só irá aumentar o desconforto.

Já para enfermos em que a alimentação oral não é viável, a alternativa é substitui-la pela enteral, via sonda ou cateter. O recurso é indicado até que a pessoa consiga voltar a se alimentar normalmente.

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A quantidade de refeições ao dia, os tipos e as formas dos alimentos indicados variam conforme o caso. No entanto, o objetivo é sempre aliar uma alimentação saudável, que atenda às necessidades do paciente e que despertem o desejo pelo consumo.

Mas vamos fechar esse texto com prevenção. Muitos casos de câncer seriam evitados – ou menos graves – através da adoção de uma alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos. O ideal é adotar uma dieta rica em alimentos naturais ou minimamente processados e evitar congelados (prontos para o consumo), ultraprocessados e industrializados, como bebidas e comidas com alto teor calórico.

Apesar de muitas vezes acharmos que não temos tempo para preparar nossas refeições, é possível incluir hábitos saudáveis como esse com planejamento e esforço. Caso contrário, a longo prazo, talvez nós mesmos não conseguiremos acompanhar nossa rotina cada vez mais agitada.

*Luciana Ítalo é nutricionista do Hospital Fundação do Câncer.

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