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Verão 2013: tome sol na medida certa

Os danos causados pelo excesso de exposição ao astro rei vão além do câncer de pele: até nossa imunidade pode ficar fragilizada!

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 02h55 - Publicado em 9 jan 2013, 22h00

 

 

Aprenda a cuidar da sua pele no verão
Foto: ThinkStock

Muito se fala sobre os malefícios dos raios solares além da conta e sem proteção. De cara, todos se lembram dos tumores cutâneos. No entanto, poucos sabem que aquelas horas fritando na areia por um bronzeado enfraquecem o sistema imunológico, deixando o corpo menos resistente a vírus, fungos e bactérias. O que acontece é semelhante ao cansaço e ao esgotamento que sentimos após um dia na praia. A radiação ultravioleta – tanto a UVA quanto a UVB – faz com que as células do sistema imune da pele percam energia, dando sopa para qualquer micro-organismo estranho agir (entenda o processo no infográfico ao lado).

Proteja-se corretamente

Em primeiro lugar, use o filtro solar todos os dias, não só durante as férias. Evite a exposição com o sol a pino, entre às 10 e às 16 horas. Prefira produtos com fator de proteção solar (FPS) 30. Marcus Maia ressalta que as pessoas economizam na quantidade e não reaplicam o produto da forma correta. O ideal, segundo Valcinir Bedin, é passá-lo 30 minutos antes de encarar o astro rei. Volte a se besuntar uma vez ao dia; na praia, a cada duas horas. Vale lembrar que é preciso recorrer de novo ao filtro a cada mergulho, no mar ou na piscina. Prefira os que previnem a ação do UVA e do UVB.

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  Sistema imune torrado   As defesas da pele são as mais afetadas pela radiação solar  

1. Em condições normais

As células dendríticas – ou de Langerhans – ficam na superfície da pele e são responsáveis pelo reconhecimento de corpos estranhos. Elas os capturam e avisam as outras células imunes sobre a existência de um agente invasor. Essas tais células dendríticas também apresentam o inimigo aos linfócitos T, que perfuram a sua membrana para acabar com o inimigo, assim como aniquilam as células infectadas.

2. Defesa fracassada

Os raios UV matam as células dendríticas, exterminando seu exército na pele. Eles ainda enfraquecem todas as outras células de defesa, deixando a gente mais suscetível não só aos micro-organismos que carregamos no corpo – talvez o vírus do herpes -, mas também aos agentes externos. No caso do câncer, esse processo contribui para a proliferação das células que sofreram mutações, abrindo caminho para os tumores.

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  Procure uma sombra   Evitar abusos na exposição ao sol previne uma série extensa de encrencas, como você vê aqui  

Câncer

O excesso de sol costuma sabotar o organismo em duas etapas. Primeiro, os raios UVA danificam o DNA da célula, causando uma mutação indesejável. Se estiver enfraquecido, o sistema imune, que poderia flagrar e atacar a célula anômala, não consegue impedir sua multiplicação. Daí, elas tendem a se transformar em um tumor. Não à toa, como diz o dermatologista Marcus Maia, pessoas com as defesas fragilizadas, caso dos transplantados, em geral têm cânceres de pele mais agressivos.

Insolação

É o chabu mais frequente na temporada de veraneio. O corpo perde água e sais minerais na tentativa de baixar sua temperatura, que acaba passando dos 36,5 graus. “A pele vermelha quente e o pulso acelerado são alguns sinais que despertam preocupação”, alerta a dermatologista Ana Lúcia Recio, de São Paulo. A insolação também provoca dor de cabeça, tontura, náuseas, febre e até desmaio. Leve a pessoa para a sombra depressa e ofereça líquido sem parar Se não houver melhora, corra ao médico.

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Olhos

As principais doenças oculares podem ser agravadas pelo sol. A mais comum é a catarata, que, apesar de dar as caras com o passar dos anos, é acelerada pela radiação solar. Outro problema é a degeneração macular, que afeta a retina e também pode ser agravada pelos raios UVA e UVB. Já a fotoceratite e a fotoconjuntivite são inflamações dolorosas que não causam danos à visão se forem tratadas direito. A recomendação é investir em óculos de sol com filtro e de qualidade.

Envelhecimento

Ao tomar sol demais por anos a fio, os fibroblastos, células produtoras de colágeno, o responsável por sustentar a pele, são destruídos pelos radicais livres deflagrados pela exposição ao UVA (veja a reportagem na página 40). Essa história termina em flacidez, falta de elasticidade e rugas, além do aspecto áspero e ressecado da cútis. Quem tem a pele mais maltratada pela radiação solar corre um risco maior de desenvolver câncer de pele. Como os raios UVA incidem o dia inteiro, a saída é protetor solar.

E a vitamina D?

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Os banhos solares são a principal fonte da substância, que é essencial para os ossos. Mas, se a atuação em prol do esqueleto está comprovada, não há estudos conclusivos sobre a relação entre a vitamina D e a imunidade – principalmente sobre o modo mais seguro de obtê-la. A recomendação clássica é a seguinte: bastam 15 minutos de sol, das 11 às 15 horas, sem protetor, em pelo menos 15% do corpo (braços e pernas devem estar de preferência descobertos), de duas a três vezes por semana. “Mesmo em um país ensolarado como o nosso, grande parte da população tem deficiência de vitamina D”, diz Marcus Maia. Entre os dermatos, os suplementos são um consenso, já que seria mais arriscado aconselhar um paciente a tomar sol sem proteção. É preciso ingeri-los após a refeição, para facilitar a absorção intestinal.

  Filtro sempre e para todos   Ele deve fazer parte da rotina tanto de quem tem a pele mais clara como da dos negros  

Qualquer idade

Adultos e crianças: os efeitos do sol são nefastos para a família inteira

Qual tipo?

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Tanto faz se é creme, spray ou gel. O último deve ser reaplicado mais vezes

Nublado, e daí?

Não importa se o tempo fechou, é importante usar o produto sempre

Por fim…

Beba água. Isso evita o ressecamento da pele e a desidratação que causa a insolação

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