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Ter um bicho faz bem à saúde

Os animais de estimação reinam nos lares brasileiros. E que bom! Surgem evidências de que, além da amizade e do carinho, o convívio com eles traz ganhos palpáveis à saúde

Por Sílvia Lisboa (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 14h15 - Publicado em 16 dez 2015, 16h05

A Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês) atesta categoricamente: ter um bicho de estimação, em especial um cachorro, reduz a probabilidade de sofrer um piripaque cardíaco. “Na última década, travamos conhecimento de diversos estudos associando os pets a um menor risco cardiovascular”, declara o cardiologista Glenn Levin, autor da revisão científica que embasa a entidade. Um desses trabalhos, feito na Austrália, analisou 5 741 pessoas e detectou que os donos de animais apresentam níveis de pressão arterial e gordura no sangue significativamente mais baixos do que os sujeitos sem um bicho em casa.

Outras pesquisas, que sedimentam a declaração da AHA, ajudam a entender achados como esse. Elas revelam que ter um cão nos deixa menos sedentários, por exemplo. Brincar e passear com o amigo quadrúpede torna as pessoas até 70% mais propensas a bater a meta recomendada de exercícios – no mínimo meia hora por dia, cinco vezes por semana. Já faz diferença para afugentar ameaças aos vasos sanguíneos, como colesterol alto e hipertensão.

Mas as vantagens não se restringem ao incentivo para hábitos saudáveis. A convivência afasta a solidão, reduz a tensão e injeta felicidade. Bastam 20 minutos de interação com o mascote (cachorro, gato, papagaio…) para uma cascata de neurotransmissores e hormônios inundar nosso corpo. Testes feitos pelo zoólogo sul-africano Johannes Odendaal registraram aumento na liberação de dopamina e endorfina (prazer), ocitocina (afeto) e feniletilamina (um antidepressivo natural).

Agora estão surgindo pistas de que a convivências com bichos também deixa nosso sistema de defesa esperto – e essa influência, claro, seria mais impactante na infância. Diferentemente do que já se imaginou, a companhia de cães e gatos não eleva o risco de alergias em si, e inclusive protegeria crianças pequenas de infecções. “A imunidade se desenvolve mais precocemente quando se tem contato com os animais”, explica Luiz Fernando Jobim, chefe do Setor de Imunologia do Hospital das Clínicas de Porto Alegre.

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Ele pede muita atenção

Para retribuir todo o benefício da convivência, devemos dar carinho e prezar alguns cuidados

Comes e bebes: animais em geral precisam de livre acesso a água, que deve ser trocada regularmente. Na alimentação, o conselho é priorizar as rações de acordo com o porte. Comida natural está liberada se o veterinário autorizar.

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No chuveiro: banhos são bem-vindos, mas no máximo uma vez por semana – e com produtos específicos. Tosas higiênicas, que compreendem apenas barriga, genitais e focinho, são recomendadas a cada 15 dias em algumas raças.

Olá, doutor: o ideal da prevenção já chegou ao consultório veterinário. Então leve o animal uma vez por ano, inclusive para ter orientações sobre antipulgas e vermifugações. Bichos idosos dependem de um checkup mais frequente.

Picadas do bem: há um esquema de vacinas para os pets novinhos, crucial para prevenir infecções fatais. Certos imunizantes, como o da raiva, exigem reforço anual. O veterinário dá recomendações específicas sobre o calendário individual.

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Festa todo dia: é essencial criar um espaço gostoso para o pet brincar e se exercitar – mesmo quando não estamos por perto. Brinquedos e prateleiras são venerados pelos gatos, enquanto os cães se divertem com bolinhas e correrias ao ar livre. 

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