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O que é micropigmentação de sobrancelhas e quais seus riscos e cuidados

Saiba mais sobre a moda que está redesenhando as sobrancelhas brasileiras – e se é realmente seguro realizar esse tratamento estético

Por Maria Tereza Santos
Atualizado em 13 jun 2019, 18h46 - Publicado em 29 ago 2018, 17h46

Tendência entre as celebridades e influenciadoras digitais, a micropigmentação de sobrancelhas é um procedimento estético que consiste em aplicar uma espécie de tinta na pele dessa região para delinear e corrigir falhas. Apesar de estar em alta há um tempo, ela não é recomendada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e exige muitos cuidados.

Essa técnica diferencia-se da popular maquiagem definitiva por não ser permanente. Ou seja, é necessário fazer retoques quando ela desbota – o prazo de validade, assim por dizer, varia bastante, porém dura pelo menos um ano. Como uma tatuagem, há um aparelhinho empregado para aplicar o pigmento na sobrancelha.

Betina Stefanello, dermatologista da SBD, adverte que os adeptos ao tratamento correm o risco de desenvolver alergias à tinta, inflamações, feridas e até infecções de fungos e bactérias. Essas ameaças se tornam mais comuns principalmente se a micropigmentação não for feita de forma adequada. “Por ser um corpo estranho aplicado na pele, ela pode não reagir bem”, afirma.

Caso mesmo assim você decida fazer, não deixe de tomar os cuidados básicos. Verifique se o estabelecimento utiliza material descartável ou esterilizado, se a limpeza e assepsia estão em dia e se o profissional tem experiência.

“No pós-procedimento, deve-se seguir as orientações do esteticista”, recomenda Betina. Ela lembra que, assim como quando alguém faz uma tattoo, é necessário esperar a cicatrização, não arrancar a casquinha e usar os produtos de hidratação receitados. “Acima de tudo, se surgir algum problema, não deixe de procurar um dermatologista”, completa.

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Agora, segundo a especialista, tem gente que não deve se submeter à micropigmentação de sobrancelhas de jeito nenhum. Pacientes com as chamadas colagenoses (doenças autoimunes do colágeno, como lúpus, esclerodermia e artrite reumatoide), quelóides, inflamações na região ou alérgicos a qualquer tipo de pigmento, entre outros, precisam fugir desse método.

Não à toa, a médica defende que, antes de gastar dinheiro com esse recurso, é bom conversar com um dermatologista – até para saber se não há alternativas mais seguras e com melhores resultados. “Existe tratamento para a sobrancelha, como produtos que aumentam a quantidade de pelos”.

E, mesmo não recomendando, ela explica que os casos devem ser analisados individualmente. “Entendemos que isso mexe com autoestima dos pacientes. Então, se a pessoa decidir fazer, é melhor que seja em um bom lugar e com um profissional experiente”, conclui.

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