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Jejum engorda: entenda por que ficar sem comer leva ao acúmulo de gordura

Passar horas e mais horas de estômago vazio não emagrece. Muito pelo contrário: o hábito favorece o ganho de peso. E, pior, ela vai direto para a barriga, de onde ameaça o corpo todo.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 04h02 - Publicado em 7 Maio 2014, 22h00

Passar mais do que quatro horas de jejum abre portas para doenças sérias que ameaçam, entre outras coisas, o coração.
Foto: Getty Images

 

Uma pesquisa recente realizada pela nutricionista Roberta Cassani, do Instituto de Nutrição, em Itu, no interior paulista, aponta que, quanto maior o número de horas sem colocar nada na boca, mais avantajada a circunferência abdominal tende a ficar. O achado é fruto de uma análise de hábitos e características de 379 mulheres de 10 a 75 anos de idade – umas mais cheinhas, outras em forma.

De acordo com Roberta, o principal motivo que faz do jejum prolongado um inimigo da cintura é que a refeição montada após esse período de escassez costuma ser um exemplo de desequilíbrio calórico e nutricional – na pesquisa, geralmente o jejum ocorria durante a tarde. “Quando tem acesso à comida, o indivíduo, guiado pela voracidade, não faz escolhas saudáveis”, justifica a especialista. Ao ser privado de energia, o organismo aciona todo um mecanismo que favorece a compulsão alimentar.


Descubra a seguir por que jejuar regularmente dá barriga e compromete a saúde.


1. Hora do almoço
Depois dessa refeição, o organismo está nutrido. Pense, na melhor das hipóteses, em uma refeição equilibrada – com arroz, feijão, carne e salada. Ela fornecerá proteínas, gorduras e carboidratos, além de vitaminas e minerais.

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2. As primeiras 4 horas após a refeição
Nesse período, praticamente todas as substâncias ofertadas pelo almoço são absorvidas. Depois desse tempo, os nutrientes vão sumindo da circulação.

3. Jejum
Se depois de quatro horas o estômago continuar vazio, uma série de alterações metabólicas começa a ocorrer. Uma das principais diz respeito à glicose, que está em falta. Além de buscar alternativas para fornecê-la ao cérebro – órgão vital que depende da substância para funcionar – o corpo passa a liberar mais grelina. Esse hormônio, produzido no estômago, dispara o sinal de fome. Assim, a falta de glicose e a abundância de grelina na circulação propiciam os ataques de gula.

4. Com o tempo
Passar por essa situação sempre – jejum seguido de um apetite voraz – aumenta o risco de encrencas sérias, como gordura no fígado, obesidade e diabetes tipo 2.

 

Opções de lanche para quebrar o jejum entre as refeições

Jejum engorda: entenda por que ficar sem comer leva ao acúmulo de gordura

Os lanches entre as grandes refeições evitam essa situação que predispõe ao ganho de peso.
Foto: Alex Silva

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Iogurte + linhaça + aveia
Trata-se de uma combinação adequada para o início do dia. Fonte de proteínas, gorduras boas e fibras, o lanche é levinho, levinho.


Morango + biscoitos integrais
A fruta é pobre em calorias e rica em antioxidantes. Já os biscoitos reúnem fibras. O melhor de tudo: a dupla cabe na mochila.


Biscoitos integrais + cream cheese + 1 suco de laranja
Nesse combo, que pode ser devorado em poucos minutos, tem fibras, proteínas, cálcio e vitamina C. São muitos benefícios e pouca complicação.


Mamão + 2 colheres de sopa de aveia
Tanto a fruta quanto o cereal são riquíssimos em fibras. Caem bem de manhã, dando saciedade até a hora do almoço.

 

Fontes: Bruno Geloneze, endocrinologista da Universidade Estadual de Campinas e Roberta Cassani, diretora do Instituto de Nutrição, em Itu, no interior paulista

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