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Isolamento social é associado a maior risco de diabetes

Conviver pouco com amigos e familiares pode aumentar o risco de desenvolver o tipo 2 dessa doença, segundo novo estudo

Por Giovana Feix
Atualizado em 12 mar 2020, 16h15 - Publicado em 21 dez 2017, 12h13

Não é novidade para ninguém que sair com os amigos e curtir a família faz um bem danado para a saúde mental. Mas quer dizer que isso também afasta o diabetes?! Pois é. Um estudo feito na Universidade de Maastricht, na Holanda, acabou de encontrar uma relação inusitada entre o isolamento social e essa doença.

“Pessoas em risco de desenvolver diabetes tipo 2 devem ampliar suas redes de contatos e serem incentivadas a fazer novos amigos”, chegou a sugerir uma das autoras do estudo, a epidemiologista Miranda Schram, em comunicado.

Para chegar a essa conclusão, ela e seus colegas recorreram ao chamado The Maastricht Study, um banco de dados com milhares de indivíduos voltado para entender a influência de fatores genéticos e ambientais no desenvolvimento do diabetes tipo 2. A partir daí, conseguiram reunir informações de quase 3 mil adultos entre 40 e 75 anos.

Números que impressionam

Dentre os achados mais impactantes, está o de que mulheres que não participam de atividades sociais têm probabilidade 112% maior de apresentar diabetes tipo 2. Entre os homens, o risco subia 42%.

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E mais: de acordo com o levantamento holandês, representantes do sexo masculino que moram sozinhos possuem um risco 84% maior de serem diagnosticado com diabetes tipo 2 ao longo do tempo. Já na ala feminina, isso não foi notado.

Um porém

Estamos falando de um estudo observacional, que apenas associa o possível elo, em um dado momento, entre dois fatores diferentes: incidência de diabetes e socialização. Ou seja, não dá pra cravar uma relação de causa e efeito.

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Por exemplo: como essa enfermidade pode gerar cansaço e indisposição – além de exigir cuidados extras em qualquer saída de casa –, pode ser que ela dificulte a socialização. E não que o isolamento a promova.

Mas, quando falamos de uma doença tão prevalente, é importante levar qualquer suspeita a sério. Principalmente se o antídoto para ela é tão prazeroso quanto encontrar bons amigos e interagir com a família, não é mesmo?

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