Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Iogurtes estão liberados para os intolerantes à lactose?

Nesses alimentos, a lactose é transformada em ácido lático, que pode ser digerida pelos intolerantes

Por Redação Saúde é Vital
Atualizado em 22 fev 2018, 12h01 - Publicado em 23 ago 2016, 16h51

Dentro dos potinhos que enchem as gôndolas dos supermercados estão verdadeiros craques do time dos laticínios. Entretanto, a fim de evitar confusão na hora da escolha, já avisamos logo: nem tudo o que parece é, de fato, iogurte. O petit-suisse, por exemplo, constitui um tipo de queijo.

Para merecer a classificação, os iogurtes precisam contar com as bactérias Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus, celebradas por proporcionarem certos benefícios à saúde. Aí, sim, o conteúdo passa a receber dos especialistas a classificação de alimento de alta densidade nutricional – num pequeno volume, há porção generosa de cálcio, outros minerais e proteínas.

É por causa da dupla de micro-organismos responsável pela origem do iogurte que o item costuma agradar, inclusive, quem apresenta deficiência na produção de lactase. Ora, a lactose é transformada pelos bichinhos em ácido lático. Caem, assim, tanto a quantidade desse açúcar quanto o risco de aborrecimentos impostos à turma dos intolerantes.

Leve para casa, de preferência, o iogurte natural, sem adição de corantes e aromatizantes. Se quiser adoçá-lo, boas ideias são geleia de frutas 100% natural ou uma mistura de açúcar mascavo com canela. De modo a conseguir o bônus de vitaminas, frutas podem entrar no pote — morango e banana combinam superbem com o sabor levemente ácido e a textura da classe.
Segundo estudos realizados mundo afora, quem adiciona iogurtes à rotina têm menor probabilidade de engrossar as estatísticas da osteoporose, obesidade e doença cardiovascular, isso sem contar os ganhos à imunidade.

Leia também: Iogurte diminui o risco de pressão alta

Continua após a publicidade

Quando apostar nos iogurtes zero lactose?

As sensações desagradáveis da intolerância dificilmente determinam que a pessoa não possa tomar nem sequer uma gota de lácteo. E mesmo o iogurte convencional contém pouca lactose – são necessários três potes do produto para se alcançar a taxa de um copo de leite. De todo modo, nos casos em que o distúrbio se mostra mais severo e mínimas cotas do açúcar do leite já despertam perrengues digestivos, é bom poder contar com os iogurtes sem lactose, mantendo, assim, a presença desses lácteos – e a sua desejável contribuição de cálcio – na dieta.

Recentemente, algumas marcas lançaram diferentes versões zero: líquidas, mais consistentes, com ou sem pedaços de frutas. Na fabricação, elas recebem a enzima lactase, ou seja, simulam o que aconteceria no organismo, facilitando, assim, a digestão.

Leia também: 3 benefícios dos leites fermentados

E os probióticos dos leites fermentados, são bem-vindos?

Quando entram no nosso corpo em quantidade adequada, essas bactérias do bem se juntam à comunidade microscópica que vive no intestino. Ali, ajudam a impedir a proliferação de parasitas, eliminar substâncias tóxicas e reforçar o sistema imunológico. E zelar pelas redondezas intestinais se mostra crucial para o processamento adequado da lactose.

Como acontece com o iogurte, a concentração do açúcar do leite reduz durante a ação dos lactobacilos e das bifidobactérias dos leites fermentados. Tais probióticos, como são conhecidos no meio científico, são resistentes ao ácido gástrico e à bile e conseguem chegar vivinhos ao intestino. Só que, para colher as suas vantagens, a ingestão tem de ser regular.

Os probióticos também são encontrados em cápsulas e sachês. Nesses formatos, porém, é necessário obter orientação médica antes de consumi-los, pois a concentração ideal varia de pessoa para pessoa, e o exagero pode causar efeitos colaterais, como diarreia. E atenção: sozinhos, os potes de leite fermentado não fazem milagre. Um organismo em equilíbrio pede boas doses de verduras, frutas e cereais integrais, que fornecem fibras, vitaminas e minerais – tudo em prol da flora intestinal.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.