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Dossiê olheiras: como tratar e evitar que elas apareçam

Há diferentes causas para esse problema – mas todas são agravadas com noites maldormidas. Ainda bem que dá para amenizar o problema!

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 22 Maio 2018, 15h56 - Publicado em 4 Maio 2018, 19h50

Notou uma mancha escura ao redor dos olhos? Pois é melhor ler esta matéria antes de correr para a farmácia para comprar um creme clareador de olheiras. Isso porque existem muitas causas para esse fenômeno, e cada uma exige um tratamento diferente.

Primeiro, há as olheiras amarronzadas, provocadas pelo excesso de melanina, o pigmento que dá cor à pele. Essas podem ser genéticas – certos povos, como os árabes e indianos, têm tendência a elas – ou facilitadas pelo excesso de sol e pela coceira. “A fricção favorece o depósito de melanina no local”, explica Tatiana Gabbi, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Também é comum encontrar olheiras azuladas ou roxas. Essas têm origem nos finos vasinhos sanguíneos que irrigam a região. “Eles podem aumentar de tamanho por diversos motivos, tanto genéticos quanto factuais, e ficarem mais aparentes”, detalha Caio Lamunier, dermatologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Como a pele dali é muito fina e, logo, mais transparente, qualquer alteração vascular ou de pigmentação fica bem visível.

Pessoas com alergias como rinite e sinusite ou ainda com a derme muito clara são as mais atingidas pelas olheiras vasculares. Mas elas também surgem depois de uma noite maldormida. “Durante o sono, ocorre uma drenagem linfática na região. Quando isso não acontece, surge um inchaço que deixa os vasinhos maiores e mais nítidos”, aponta Tatiana.

É por isso que cansaço é sinônimo de olheira e realça todas as versões dessa chateação, inclusive a relacionada com o formato do rosto. Sim, isso também existe.

“Pessoas podem ter uma anatomia que diminui o volume de gordura local, e essa falta provoca ali uma sombra profunda”, conta Emilly Alvernaz, dermatologista da Clínica Goa, no Rio de Janeiro. Outra situação em que isso ocorre é com a idade, que favorece a perda de gordura da região e a flacidez.

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Não é olheira, é inchaço

Existe, digamos, uma espécie olheira que não muda tanto de cor, porém deixa a região inchada – o que também traz aquela aparência de cansaço. São as bolsas infra-palpebrais, formadas a partir da gordura presente normalmente ao redor dos olhos.

“Quando envelhecemos, a musculatura perde parte de seu tônus e libera essa gordura, o que forma a bolsa”, diz Lamunier. Até por isso, essa olheira é frequente nos mais velhos. Mas o acúmulo de líquidos no local também faz o inchaço dar as caras.

Por último, vale dizer que as olheiras podem ainda ser mistas. Ou seja, elas se formam a partir de vários dos componentes que já citamos.

Dá para prevenir?

Nem sempre, mas alguns cuidados diários atenuam os sinais. Aí entram em cena as táticas já conhecidas para preservar por mais tempo o tônus da pele, como não fumar e usar protetor solar.

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“É possível usar hidratantes específicos para a área ao redor dos olhos e não se coçar para evitar as olheiras formadas pela melanina e pelos vasinhos”, ensina Emilly. Dormir bem à noite é outro segredo importante aqui.

E, mesmo se a olheira é genética, o que impede sua prevenção, o ideal é não a ignorar, pois quanto mais cedo se inicia o tratamento, mais a sua evolução é adiada. Falando nisso…

Como tirar a olheira?

A maioria dos cremes à venda nas farmácias têm ação clareadora, o que só funciona mesmo para as olheiras oriundas do acúmulo de melanina. Se a sua é do tipo vascular ou bolsa, compressas geladas são mais úteis.

Isso porque diminuem a circulação local e, assim, o inchaço e os vasinhos tendem a diminuir. Mas tome cuidado para não deixar a compressa muito gelada, uma vez que a pele do local é sensível e pode queimar fácil.

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Já as que aparecem pelo déficit de gordura ou pelo formato do rosto são melhor resolvidas no consultório, com procedimentos específicos que preenchem o que está em falta. Na dúvida, procure um dermatologista. “Até mesmo porque as cores e causas podem ser confundidas em um exame caseiro”, aponta Lamunier.

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