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Distúrbios da tireoide nas crianças podem passar despercebidos

Pesquisa revela que um terço dos brasileirinhos nunca tiveram a glândula examinada

Por Thiago Nepomuceno
Atualizado em 8 abr 2019, 18h06 - Publicado em 24 Maio 2016, 15h43

Dia 25 de maio é comemorado o Dia Internacional da Tireoide. Em 2016, a campanha tem como tema central os distúrbios tireoidianos que podem atingir as crianças e os adolescentes. A Merck, empresa alemã de ciência e tecnologia em saúde e apoiadora da campanha, realizou uma pesquisa com resultados alarmantes sobre o assunto. Os dados foram divulgados hoje pela manhã.

No estudo, 1 600 mães de 16 países diferentes — incluindo o Brasil — responderam a um questionário online, com o objetivo de avaliar o conhecimento que elas tinham sobre a tireoide. Mais de 60% das entrevistadas disseram que nunca levaram seu filho para realizar um exame que detecta distúrbios na glândula.

Para piorar, cerca de 85% não conseguiram identificar os sintomas mais comuns do hipotireoidismo e do hipertireoidismo. A boa notícia é que as mamães brasileiras estão acima da média e se saíram melhor na enquete: dois terços já tiveram seus pequenos submetidos a testes na glândula.

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Apesar de as brasileiras estarem mais atentas aos distúrbios de tireoide, os índices estão longe de serem ideais. A falta ou o excesso dos hormônios tireoidianos (o T3 e o T4) prejudica o desenvolvimento do corpo e pode levar a problemas neurológicos e dificuldade de aprendizado. Aliás, acertar os níveis dessas substâncias logo nos primeiros meses de vida é a única forma prevenível de debilidade mental.

Os sintomas mais comuns do hipotireoidismo são cansaço,  fraqueza, desânimo, câimbras frequentes, dificuldade de concentração e falhas de memória. Já o hipertireoidismo é o oposto: há muito T3 e T4 circulando, o que gera taquicardia, insônia, fome e suor excessivo. Se o seu filho apresentar alguns desses sinais, procure o pediatra ou o endocrinologista.

É relativamente fácil realizar o diagnóstico precoce do hipotireoidismo congênito (quando a criança já nasce com o distúrbio): o teste do pezinho, obrigatório em todo o país desde os anos 1980, flagra a doença nos primeiros dias após o parto. Daí, é necessário repor os hormônios por meio de comprimidos pelo resto da vida. O hipertireoidismo é bem mais raro na infância e sua detecção depende dos sintomas que o bebê apresentar. Porém, se a mãe já possui alguma encrenca na tireoide, o cuidado deve ser redobrado.

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