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Desodorante aerossol faz mal ao meio ambiente?

Respondemos essa e outras dúvidas verdes

Por Abril Branded Content
Atualizado em 18 ago 2020, 10h48 - Publicado em 17 mar 2020, 15h05

A preocupação com a preservação do meio ambiente e a adoção de produtos sustentáveis tem conquistado a atenção dos consumidores e, por consequência da indústria, que busca investir em tecnologia e inovação para atender a esse público cada vez mais exigente e consciente. 

Um dos principais passos para acertar nas escolhas de itens sustentáveis e adotar atitudes que realmente preservem o meio ambiente é estar bem informado. Para ajudar nesse processo, explicamos algumas das dúvidas mais comuns sobre o tema.

Desodorante aerossol faz mal ao meio ambiente? 

Não. Antes as embalagens dos desodorantes aerossol usavam o gás propelente CFC (clorofluorcarbono), componente responsável por fazer com que o líquido presente na embalagem seja expelido com bastante pressão, na forma de um jato formado por milhares de pequenas gotas. O xis da questão é que parte do gás também escapava da embalagem a cada borrifada. E como o CFC é um gás leve, ele se dispersava facilmente na atmosfera até chegar à camada de ozônio (O3), provocando uma reação que transformava o ozônio em oxigênio (O2). Resultado: como a camada de ozônio tem a função de filtrar as radiações solares, elas se tornaram mais prejudiciais à saúde da pele. A boa notícia é que hoje, cerca de 90 a 95% dessas embalagens fabricadas no Brasil utilizam, no lugar do CFC, o GLP (gás liquefeito de petróleo), um gás inócuo, que não causa nenhum problema ao meio ambiente.

E, graças às constantes inovações, agora já há desodorantes em aerossóis comprimidos, comercializados em frascos menores e mais leves, porém com a mesma quantidade de produto. Essas versões são ainda melhores para o meio ambiente por usar menos embalagem e diminuir o desperdício. 

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Como descartar latas de desodorante e de outros produtos?

Essas embalagens não podem ser tratadas nem como lixo comum nem como metal reciclável comum. O primeiro passo para evitar desperdícios é utilizar o produto até o fim. Em seguida, encaminhe a lata para um posto de reciclagem. Recomenda-se não tentar abrir a lata, pois se restar ainda algum gás residual dentro da embalagem pode causar um acidente.

E os esmaltes, como devem ser descartados? 

Apesar de biodegradáveis, os componentes químicos dos esmaltes podem se infiltrar no solo e contaminar a água, ou, se incinerados, gerar gases tóxicos. Por isso a reciclagem do produto é difícil e seu descarte deve ser feito de maneira consciente.

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Como? Despeje o restinho de esmalte que sobrar no frasco em um jornal, de forma que ele vá para um aterro sanitário (jamais jogue na pia). Depois, coloque removedor de esmalte dentro do vidrinho e agite. Repita o mesmo procedimento até que a embalagem fique limpa, sempre jogando a solução no jornal, que deverá ser descartado no lixo comum, para ser destinado ao aterro mais próximo. Já o frasco deve ser encaminhado para coleta seletiva, colocando-o no lixo reciclável para vidros. E atenção: como o primeiro passo para proteger o meio ambiente é evitar desperdícios, se o seu esmalte estiver dentro da data de validade, mas você enjoou da cor, dê para outra pessoa.  E procure comprar aqueles que você realmente pretende usar, combinado?

Quais produtos usados no dia a dia podem fazer mal ao meio ambiente?

Um dos principais inimigos da natureza é a embalagem plástica não reciclável que, se for descartada de forma errada, demora centenas de anos para se decompor e pode causar a morte de animais. 

Outro vilão é o glitter, ainda muito usado no Carnaval, infelizmente. Ele faz mal ao meio ambiente porque é composto por pedaços de plásticos copolímeros, folhas de alumínio, dióxidos de titânio, óxidos de ferro, oxicloretos de bismuto ou outros materiais pintados de metálico que não podem ser reciclados. Para piorar o quadro, como há muitos químicos envolvidos, o tempo de decomposição na natureza é grande. 

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Qual a diferença entre um produto biodegradável e não biodegradável?

Os produtos biodegradáveis são chamados assim graças à facilidade e a rapidez com que se degradam biologicamente, e por não gerarem resíduos poluentes que se acumulem na natureza.

Geralmente, a decomposição desses produtos resulta em dióxido de carbono (CO2), água e material biológico, que são reintegrados à natureza gerando o menor impacto possível aos seres vivos e ao meio ambiente.

Eles são feitos com matérias-primas de origem natural, provenientes de resíduos vegetais como amido de milho, cana-de-açúcar, soja, arroz, o que torna até mesmo o seu processo de produção muito menos agressivo ao meio ambiente. 

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Já os não biodegradáveis são, em geral, sintéticos derivados do petróleo e compostos por metais pesados que não se degradam facilmente. O plástico derivado do petróleo, por exemplo, pode levar mais de 500 anos para se decompor, e, se não houver descarte adequado, se acumula em aterros sanitários. 

Outro ponto importante é que, já no processo de produção, os não biodegradáveis liberam produtos tóxicos ao meio ambiente, poluindo o ar, as águas e o solo.

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