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A melhor dieta do mundo

Pela quinta vez consecutiva, a DASH, dieta criada para combater a hipertensão, fica em primeiro lugar no ranking dos especialistas em nutrição. Descubra do que é composto este plano alimentar e veja como é fácil torná-lo parte da sua rotina

Por Andressa Basilio (colaboradora)
Atualizado em 4 nov 2016, 18h34 - Publicado em 14 jan 2015, 16h31

E o Oscar das dietas vai para…  a Dash, é claro. Nos bastidores, nenhuma surpresa. Afinal, é o quinto ano consecutivo que o cardápio encabeça o ranking da publicação americana US News & World Report, que convida especialistas em nutrição, diabete, obesidade e cardiologia para avaliar planos de dieta de acordo com critérios como facilidade de adesão, valor nutricional, segurança, perda de peso em longo prazo e controle e prevenção das doenças cardiovasculares.

Neste ano, a DASH – sigla para Dietary Approaches to Stop Hypertension ou, numa tradução livre, dieta para barrar a hipertensão – desbancou outras 41 dietas, derrotando fortes concorrentes como o menu mediterrâneo e o preconizado pelo grupo Vigilantes do Peso. O cardápio foi, na verdade, campeão em três categorias: melhor dieta em geral, dieta mais saudável e melhor dieta para o manejo do diabete.

O sucesso da DASH com quem entende de nutrição se deve justamente à simplicidade e à ausência de regras restritivas. “Não há nada de dramático ou radical nesse cardápio. Pelo contrário, ele enfatiza os alimentos que sempre são recomendados e nenhum grupo é considerado fora dos limites”, declarou a SAÚDE Angela Haupt, editora da US News & World Report.

Mas esse plano alimentar não cai nas graças apenas dos jurados do ranking americano. Camila Gracia, nutricionista o Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, acredita que a DASH também é preferida entre muitos especialistas brasileiros, também em função de sua riqueza nutricional e praticidade. “Ela tem uma atitude mais positiva em relação à alimentação. Não exige dos adeptos muitos malabarismos gastronômicos e pode ser feita com alimentos que estão perto de você”, justifica. Como não restringe grupos alimentares, é mais fácil de ser seguida – tanto por quem quer controlar um problema de saúde como por quem busca preveni-lo.    

O que é que essa dieta tem?

Para responder a essa pergunta, vale entender em que contexto a DASH foi criada. Apesar de ainda ser um nome meio estranho aqui no Brasil, a DASH existe há quase duas décadas e está baseada em estudos patrocinados pelo The National Heart, Lung, and Blood Institute (NHLBI), nos Estados Unidos. Inicialmente foi desenvolvida com o foco de controlar a pressão arterial de modo a evitar o uso de medicamentos. E o êxito nessa seara foi atestado já nas primeiras análises. “Os resultados mostraram que, em comparação com a típica dieta dos americanos, a DASH foi eficiente não só na redução da pressão arterial, como também nos níveis de gordura”, conta Janet de Jesus, nutricionista do Centro de Tradução de Pesquisas e Implementação Científica do NHLBI.

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Desde então, são muitas as revisões científicas que demonstram que a dieta tem o potencial para afastar uma série de encrencas: acidente vascular cerebral, insuficiência do coração, pedras no rim, diabete e até alguns tipos de câncer. Quando se respeitam os limites calóricos, a DASH também atua no controle do peso. Com a vantagem de ser um caminho mais seguro para garantir os resultados por muito mais tempo. É o que explica Maíra Branco Rodrigues, nutricionista do Hospital das Clínicas de São Paulo: “Perder quilos de forma gradual provoca uma mudança no estilo de vida, o que é benéfico inclusive para manutenção do peso a longo prazo. Pensando nisso, a DASH é mesmo a melhor escolha”.    

Esses benefícios todos só são possíveis porque a dieta enfatiza o consumo de frutas, hortaliças e grãos integrais, como aveia e linhaça, além de prever maior ingestão de laticínios magros, peixes, óleos vegetais e oleaginosas (nozes, amêndoas, castanhas, etc…). E propõe uma diminuição no consumo de sódio, açúcares e de gorduras saturadas, encontrada principalmente em carnes vermelhas, e trans, presente em frituras e alimentos industrializados.

Isso significa que o churrasco de domingo e o docinho de vez em quando continuam liberados. Basta ter bom senso e moderação. Sobretudo se já houver excesso de peso ou pressão alta no pedaço. “O ideal é fazer uma autoavaliação levando em conta quantidade e frequência com a qual você ingere alimentos calóricos e gordurosos”, aconselha Camila.

Já está pensando em aderir à DASH? Então confira, em nossa galeria, os ingredientes desse cardápio e os benefícios de cada um dos grupos alimentares. 

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