Álcool ajuda ou atrapalha a vida do coração?
Ao que tudo indica, a resposta para essa pergunta depende da dose ingerida
Se o consumo for moderado e não houver contraindicações, ele está liberado. Duas doses diárias para o homem e uma para a mulher não fazem mal. Na verdade, em pessoas saudáveis, a ingestão mínima chega a baixar um pouco a pressão. Isso porque o álcool é um vasodilatador, ou seja, libera o fluxo pelo sistema circulatório.
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Mas atenção: essa vantagem vai por água abaixo se a pessoa se empolgar e exagerar. Nesse caso, o sistema nervoso simpático, que regula a cadência do coração, entra em parafuso e, ativado em excesso, manda a pressão lá para o alto. Uma noite de abuso etílico, em pessoas predispostas, já seria capaz de quebrar o compasso cardíaco — é a chamada síndrome do coração festeiro, uma espécie de arritmia. Quando essa situação vira uma constante, o mal se torna permanente.