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A dieta que detona pedras

Quem diria que as escolhas alimentares tirariam até pedras (dores e outras complicações) do seu caminho?

Por Thaís Manarini
Atualizado em 14 mar 2019, 10h42 - Publicado em 25 fev 2015, 09h40

A pedra que aparece nos rins tem míseros milímetros. Mesmo assim, é capaz de fazer adulto urrar de desespero. Não à toa, dizem por aí que é a dor mais próxima da do parto que um homem pode sentir. Mas, se você não quer sofrer com o nascimento de um cálculo renal, saiba que, em grande parte dos casos, está em suas mãos, ou melhor, em sua dieta, uma maneira de prevenir o problema.

Aumente o consumo de…

Líquido

Para que os rins não sejam terreno propício à formação de pedras, a primeira regra é ingerir bastante líquido. Segundo o Colégio Americano de Médicos o certo beber o suficiente para fazer cerca de 2 litros de xixi por dia. Como não dá para saber quanta urina vai embora a cada visita ao banheiro, um jeito simples de ter noção se está tudo dentro dos conformes é espiar sua cor. Ela deve ser clarinha. Se estiver muito amarela, significa que está bem concentrada. Aí o risco de os cristais se juntarem cresce.

Café

A produção de urina não depende somente de água pura e fresca. Para fechar a conta, valem sucos, sopas, frutas, verduras, chás… Até café. Um trabalho da Universidade Católica do Sagrado Coração, na Itália, avaliou três grandes levantamentos, com um total de 217 883 participantes. E ele concluiu o seguinte: no primeiro estudo, quem consumia mais café tinha um risco 26% menor de ter cálculo renal; no segundo, a redução foi de 29%; e, no terceiro, de 31%. É que a cafeína deixa a urina mais diluída, explicam os pesquisadores italianos.

Frutas cítricas

Um tipo de bebida que já caiu nas graças dos experts em rins é o suco de frutas cítricas, como de laranja e limão. Esses alimentos têm citrato, um elemento protetor. Na prática, essa molécula tem afeição especial pelo cálcio. Ao se juntar a ele, gera um composto solúvel, facilmente liberado pela urina. Assim, o cálcio não fica livre para formar as pedras. Verduras, legumes e outras frutas também têm suas doses do bendito citrato.

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Iogurtes

Como as pedras são formadas basicamente por cálcio, há uma ideia de  ideia de que parar de consumir queijos, leite e iogurte, fontes do mineral, seria positivo. Errado. Além de esse comportamento abrir a porta para a osteoporose, ele só traz prejuízos para os rins. Acompanhe o raciocínio: no intestino, há grande quantidade de um composto chamada oxalato. Quando ele está sozinho, acaba partindo para o sistema urinário, onde gruda no cálcio, formando a temida pedra. Agora, se o indivíduo capricha na ingestão de cálcio, essa junção do oxalato com o mineral ocorre já no intestino. E lá eles dão origem a um complexo solúvel que sai pelas fezes.

Diminua o consumo de…

Refrigerantes

Anda de acordo com o Colégio Americano de Médicos, há evidências de que tomar essas bebidas açucaradas com frequência pode ameaçar os rins. Uma das razões seria porque os refris fazem com que mais cálcio vá parar no xixi. Mas tem mais: os líquidos gasosos facilitam o ganho de peso, situação que favorece a resistência à ação da insulina. Nessas circunstâncias, a urina costuma ficar mais ácida. E, aí, há uma maior propensão ao surgimento de cálculos de ácido úrico.

Sódio

Outra orientação essencial é pegar leve no saleiro. Quando a dieta é rica em sal, a passagem de cálcio para a urina é mais intensa. Além de diminuir as pitadas, maneire no consumo de embutidos (como linguiça, salsicha e salame), macarrão instantâneo, enlatados… Enfim, itens reconhecidamente cheios de sódio. O ideal é ingerir cerca de 2 400 miligramas desse mineral, algo em torno de 5 gramas de sal de cozinha.

Proteína animal

Vale a pena rever também quanta proteína animal vai ao prato. É que o produto final da digestão da carne é o ácido úrico – e ele pode literalmente empedrar. Para piorar, o excesso de proteína deixa o sangue levemente mais ácido. Quando isso acontece, há uma redução na excreção do citrato, aquela substância do bem. Aí já viu…

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